Por que gastamos tanto tempo tentando melhorar nossas fraquezas ao invés de valorizar e lapidar nossos pontos fortes?
É como se o medo de nossos pontos fracos ofuscasse a confiança nos pontos fortes. E aí mobilizamos uma baita energia para melhorar uma habilidade para continuarmos sendo medianos nela. Eu, por exemplo, não tenho perfil comercial, não sou extrovertida nem engraçada. Conquisto pela seriedade, integridade e responsabilidade. Mas, gente, nem todo dia é fácil pensar assim porque a mente fica procurando o que está faltando.
Buckingham e Clifton, no livro “Descubra seus pontos fortes”, sugerem que manter o olhar crítico sobre suas fraquezas e trabalhar arduamente sobre elas só te ajudará a evitar o fracasso, mas não vai te ajudar a atingir a excelência, isto é, viver uma vida de realizações que tenham alto valor para você mesmo.
Então, o recado é o seguinte: não! Focar em melhorar seus pontos fracos não vai te levar onde você quer chegar. Você deve cuidar deles sim, mas não a ponto de se esquecer de fazer brilhar a luz do que você faz bem naturalmente.
Imagine que, independentemente de sua crença religiosa, a você tenha sido dado talentos únicos para viver a vida. E que ao final da vida, Deus lhe perguntasse: você usou os talentos que te dei? O que você responderia? Que não teve tempo porque precisava melhorar seus pontos fracos?
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