Bruno Silva no Shakhtar? Empresário e dirigente do Cruzeiro desmentem ‘fake news’


Fonte: Ramon Lisboa/E.M/D.A. Press

Uma notícia falsa, a chamada “fake news”, movimentou os torcedores do Cruzeiro nesta terça-feira. Segundo um texto que corre nas redes sociais, o Shakhtar, da Ucrânia, fez uma proposta ao clube celeste pelo volante Bruno Silva: 8 milhões de dólares por 70% dos direitos do jogador.

Em contato com a reportagem, o vice de futebol do Cruzeiro, Itair Machado, e o empresário do jogador, Carlinhos Sabiá, negaram com veemência.

Itair disse que “não está sabendo” nada sobre essa suposta oferta.

Carlinhos Sabia também rechaçou. “Não tem nada. Ele acabou de chegar e quer buscar o espaço dele no Cruzeiro”, disse. “Ele está muito feliz morando perto da família, não tem nada. Expectativa dele é de crescer no decorrer da temporada. Como o Mano Menezes já disse, ele chegou abaixo dos outros e busca recuperar sua melhor condição”, acrescentou.

O texto dessa ‘fake news’ diz que a fonte da apuração é a rádio Transamérica. O repórter Adilson Martins, setorista do Cruzeiro na rádio, negou que tenha dado essa informação.

As notícias falsas ganham corpo em especial nas redes sociais. O boato dessa negociação entre Cruzeiro e  Shakhtar por Bruno Silva recebeu muitos compartilhamentos no Twitter e no Whatsapp. O nome do volante, aliás, chegou a ser um dos assuntos mais comentados no Twitter em Belo Horizonte.

Segundo estudo do MIT (Massachusetts Institute of Technology) publicado na revista Science, as notícias falsas se espalham na internet de forma mais rápida e ampla que as notícias reais. De acordo com análise de mais de 126 mil notícias, a chance de uma notícia falsa ser repassada é 70% maior do que a de notícias verdadeiras.

“Notícias falsas são mais inusitadas do que as verdadeiras, o que sugere que as pessoas foram mais propensas a compartilhar informações inusitadas”, diz parte da pesquisa do MIT.

O Cruzeiro comprou Bruno Silva por R$ 5 milhões em 4 de janeiro. Além dessa importância financeira, a cúpula estrelada envolveria parte dos direitos econômicos do atacante Rony na negociação. Contudo, o Albirex Niigata do Japão, com o qual o atleta tem contrato, exigiu 10 milhões de dólares para liberá-lo. Rony tentou se desvincular dos japoneses, mas encontrou resistência e acabou ficando.

Superesportes