Presidente do Minas Tênis fala sobre mudança de rotina e impacto provocado pelo coronavírus no clube


A rotina dos atletas mudou drasticamente em meio aos riscos do coronavírus, desde o cancelamento de competições, como a Superliga Feminina, passando pela paralisação de torneios estaduais de futebol, até o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio (de 2020 para 2021). Um dos clubes que se posicionou a favor da mudança da data da Olimpíada, o Minas Tênis precisou alterar toda sua rotina em função dessa pandemia.

O presidente minastenista, Ricardo Santiago, aproveitou a deixa para esclarecer algumas dúvidas a respeito do novo ciclo dos atletas e do impacto que o coronavírus tem provocado no clube.

“A inclusão de mais um ano (para a próxima Olimpíada) envolve dois pontos essenciais. O primeiro é de reestruturar o planejamento de treino, de modo que o atleta consiga continuar sobrepondo capacidades e qualidades. E o segundo é de ter um cuidado todo especial com o monitoramento da carga de treino para que o atleta não sofra com o processo de lesão”, afirmou.

“Os atletas são profissionais e estão se cuidando. Claro que não nas condições ideais, mas cada um sabe bem que não pode exagerar na alimentação e que precisa continuar a se exercitar. Tão logo a pandemia seja debelada, daremos sequência aos preparativos para os Jogos de Tóquio, em 2021”, completou.

Com relação aos índices olímpicos obtidos por atletas, Santiago aguarda por informações. “O Comitê Olímpico Internacional e as federações internacionais de cada modalidade ainda não se manifestaram sobre esses temas. Acreditamos que essas definições deverão demorar algum tempo. Vamos aguardar e acompanhar a divulgação das informações pelos órgãos competentes”, disse.

Rotina

O presidente do Minas reiterou que todas as unidades do clube estão fechadas, e todas as atividades, suspensas. E destacou que tem mantido um diálogo constante com gestores e atletas.

“Tudo para manter todos informados sobre o desenvolvimento da pandemia, justamente para preservar tanto a saúde do atleta como a dos profissionais do esporte”, relatou.

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