Sorteio da CBF define árbitro do clássico entre Atlético e Cruzeiro, no Independência


Raphael Claus (foto) será auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Danilo Ricardo Simon Manis

O paulista Raphael Claus será o árbitro do clássico entre Atlético e Cruzeiro, no sábado, às 16h, no Independência, em Belo Horizonte, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Ele foi escolhido por meio de sorteio realizado nesta terça-feira, na sede Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.

Raphael Claus será auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Danilo Ricardo Simon Manis. Todos eles são de São Paulo e do quadro da Fifa.
O quarto árbitro Luiz Alberto Andrini Nogueira (CBF-SP) e os assistentes adicionais Thiago Duarte Peixoto (CBF-SP) e Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (CBF-SP) completam o quadro para o clássico mineiro deste sábado.
Os dois lados ‘na bronca’
Em jogos anteriores, Atlético e Cruzeiro já relataram insatisfação com arbitragens de Raphael Claus. O Galo ficou “na bronca” com o paulista em 2015, enquanto o clube celeste teve queixas em 2017.
Pela ida da semifinal do Campeonato Mineiro de 2015, Raphael Claus apitou o empate por 1 a 1 entre Atlético e Cruzeiro, no Independência. Na ocasião, o mandatário alvinegro Daniel Nepomuceno disparou contra o árbitro. O dirigente alegou que o paulista era “muito rigoroso” na distribuição de cartões.
“Não dá mais. Estou p… mesmo. Futebol, querem responsabilizar o time por tudo. É punido por qualquer coisa. E quando se tem uma atuação (de árbitro) bisonha dessa, a gente tem que ficar calado e ver a Federação e a CBF fazerem p… nenhuma. Me desculpem a expressão, mas não dá mais”, disse Nepomuceno.
Daniel Nepomuceno completou: “Se ele for apitar jogo de Libertadores, tem que expulsar 11 de cada time. Porque ele não dá conta, tem que apitar jogo de vôlei”.
Já em 2017, no empate por 3 a 3 entre Cruzeiro e Grêmio, pela oitava rodada do Brasileirão, foi a vez de Mano Menezes criticar a atuação de Claus. Ao fim do primeiro tempo, o técnico foi expulso pelo árbitro paulista.
Á época, Mano questionou a atitude do paulista: “Não aconteceu absolutamente nada. Às vezes eu reclamo, exagero um pouco, mas o árbitro veio para conversar comigo. A falta era discutível, mas eu não estava reclamando. Era só apitar igual ele fez com o Everton no segundo tempo. É só usar o mesmo critério. Ele é um bom árbitro, fez uma boa arbitragem, mas abusou da autoridade”.
Passadas cinco rodadas do Brasileiro, o Atlético é o terceiro colocado, com 10 pontos. Já o Cruzeiro é o oitavo, com sete.
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