Valdívia espera se destacar para ampliar vínculo com o Galo: ‘É o que eu mais quero’


Ao contrário do que ocorreu no fim de 2017, Valdívia tem treinado na equipe reserva do Atlético Fonte: Bruno Cantini/Atlético

Contratado no fim de maio de 2017, Valdívia tem poucos meses de Atlético até o fim de contrato com o clube. O vínculo do jogador com o Alvinegro termina em maio. No entanto, a renovação, pelo menos até o fim do ano, passa pela cabeça do jogador. Para isso, ele tentará convencer a diretoria comandada pelo presidente Sérgio Sette Câmara durante a disputa do Campeonato Mineiro e das primeiras fases da Copa do Brasil.

“Vou fazer minha parte, aqui ou em outro lugar vou jogar meu futebol alegre, feliz. Estou pensando em fazer um bom Mineiro, para poder ficar mais, até o fim da temporada. É o que eu mais quero. São dois anos que não fiz pré-temporada porque machuquei. Estou tendo esse privilégio de fazer a pré-temporada. Se dependesse só de mim seria muito mais fácil. Vou fazer um bom Mineiro e esperar o que vai acontecer”, disse.
Valdívia foi emprestado ao Atlético por um ano, com os direitos fixados em 15 milhões de euros (R$ 54,6 milhões). Os valores da negociação não foram revelados pelo então presidente atleticano, Daniel Nepomuceno. A contratação, entretanto, girou em torno de R$ 1,5 milhão, entre valores repassados ao Internacional e abatimento de uma dívida dos gaúchos com o Galo referente à venda do volante Eduardo, em 2017. Na negociação também foi discutida a situação do zagueiro Réver.
Ainda não se sabe quais seriam as condições para o Internacional prolongar o empréstimo de Valdívia ao Atlético. No entanto, o jogador deixou bem claro qual é o desejo dele para a sequência da carreira.
“Já falei ano passado que queria permanecer, mas as coisas não são como a gente quer. Tenho que fazer por merecer. Espero ficar mais, até o fim do ano”, completou.
Os últimos anos foram complicados para Valdívia. No fim de 2015, ele sofreu uma grave lesão no joelho esquerdo em um jogo da Seleção Sub-20. Depois disso, não conseguiu mais repetir o bom futebol. Em 2017, foram 31 partidas, com dois gols e duas assistências com a camisa alvinegra. Ele espera mais
“Espero jogar todos os jogos, fazer mais gols, ano passado fiz pouco. Queria mais. Me cobro muito, minha família me cobra, acostumei eles com gols. Quem faz gol, sempre tem que estar fazendo gol. Espero que esse ano eu melhore”, concluiu.
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