Agentes socioeducativos em Uberlândia entram no segundo dia de greve


Os agentes de segurança socioeducativos do Centro Socioeducativo de Uberlândia (CSEUB) entraram no segundo dia da greve da categoria, que foi deflagrada nesta segunda-feira, 20. Os profissionais pedem uma série de melhorias para retomarem as atividades de forma integral.

Marcelo, um dos representantes do movimento grevista em Uberlândia, citou os vários de a categoria ter decidido deflagrar greve em todo o estado de Minas Gerais.

“A pauta da nossa greve é: a entrega de nossa carteira funcional, de acordo com a Lei 23049 do ano passado, que foi sancionada pelo presidente da assembleia e até hoje, o governo não nos entregou essa funcional com porte de arma; referente também à perda salarial, que ultrapassa os 35%; concurso público, tendo em vista que a quantidade de contratados com término de contrato estão sendo dispensados e não estão colocando ninguém no lugar deles”, disse.

Marcelo também disse que outro ponto de reivindicação dos agentes de segurança socioeducativos tem relação com  o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). O profissional explicou que é feito um desconto de 3% no contracheque dos profissionais, mas que o governo não repassa o valor aos hospitais e que os servidores estão sem atendimento médico.

Ainda segundo os agentes, o CSEUB conta com 170 internos no momento, o que exigiria a presença de 340 agentes, de acordo com a lei. No entanto, a unidade conta com apenas 90 profissionais atuando no momento.

Outros pontos que também foram citados pelos agentes são: escala de trabalho 24×72; prosseguimento da PL 5177/2018 (Institui regimes e modalidades de horários de trabalho para os agentes ), que está em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Lei Orgânica; 13º salário e auxílio fardamento em atraso e publicação das promoções e progressões em atraso.

Agentes socioeducativos do estado também aderiram à greve, que não possui data para acabar. No Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, profissionais de Uberaba e Patos de Minas paralisaram às atividades.

Informações: Rodrigo Silva