CCZ reforça importância de a comunidade ajudar no combate ao Aedes


Fonte: Divulgação/Prefeitura de Uberlândia

No período de chuva, os cuidados com o mosquito Aedes aegypti devem ser redobrados. A água acumulada em objetos, pneus, calhas, lonas viram depósito para a criação e reprodução do mosquito, transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela.  Os levantamentos de infestação realizados em 2018 também apontaram a predominância de vasilhas plásticas, baldes, latas e até ralos como criadouros nas casas vistoriadas.

O Programa de Controle da Dengue do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) trabalhou diariamente nos últimos dois anos para evitar que Uberlândia fosse vítima de uma epidemia das doenças transmitida pelo Aedes. Mas o trabalho só é completo, se a população se conscientizar e ajudar neste combate, segundo o coordenador do programa, José Humberto Arruda.

“No que se trata de poder público, temos feito de tudo para acabar com os focos, larvas e mosquitos. Fazemos visitas domiciliares, retiramos pneus, itens que a coleta convencional não leva, como vasos sanitários, fogões, entulho e geladeiras. Também realizamos palestras educacionais, inserção de peixe e adotamos o uso das armadilhas ovitrampas para monitorar constantemente os focos. São ações eficazes, mas que se complementam com a ajuda da população, evitando os focos nos quintais e até dentro das casas”, apontou o coordenador.

Ações do CCZ

Nos últimos dois anos, foram realizadas visitas aos domicílios e pontos estratégicos, ações de bloqueio, retirada de pneus, mutirão em bairros com mais casos suspeitos e também a instalação de armadilhas (ovitrampas), (veja mais ações no quadro abaixo) que auxiliam no trabalho permanente e de forma eficiente a localização de focos o Aedes Aegypti.

Ações que resultaram numa queda de 92% nos casos confirmados de zika vírus e 83% nas ocorrências de dengue, em comparação com 2016, quando a cidade sofreu uma epidemia da doença, com mais de nove mil casos confirmados. Houve também redução do índice de infestação do Aedes (LIRAa), registrando 1% no mês de agosto – 75% menor do resultado anterior.

“A comunidade precisa ter consciência que ela faz parte deste trabalho. Nas pesquisas que fizemos no ano passado, por exemplo, os focos estavam nas casas, ora nos quintais, ora no interior do imóvel. As medidas para evitar o acúmulo de água parada são simples, basta todos ajudarem”, reforçou Arruda.

Ainda segundo o coordenador, em casos de dúvidas sobre a eliminação dos mosquitos, o morador pode entrar em contato com o CCZ pelo telefone: (34) 3213-1470.

Números do Programa de Combate da Dengue 2017-2018

Mais de 1 milhão de imóveis tratados p/ controle de Aedes
78.944 Casos suspeitos bloqueados
571 palestras e stands em empresas
17.074 Imóveis visitados – pontos estratégicos:
6.086 Imóveis cadastrados em imobiliárias e monitorados
1.658 Pontos de ônibus vistoriados
1.065 Atividades de ronda escolar
171 Caixas d’água vedadas
17.458 Monitoramento por armadilhas (ovitrampa)
489.015 Pneus coletados em borracharias, domicílios e terrenos baldios
1.845 Imóveis visitados para controle biológico do peixe lebiste
2.224 Vistorias em imóveis abandonados

Agência Brasil