Corpo de Bombeiros passa dicas de segurança para o manuseio de fogos de artifício


Réveillon na Praia de Copacabana teve 17 minutos de queima de fogos Fonte: Fernando Maia/Riotur

As festas que marcam a virada do ano são marcadas pelo queima de fogos de artifício. E para evitar que um momento de descontração e alegria se torne um problema, o Corpo de Bombeiros tem algumas dicas de segurança para quem não abre mão desse costume na ocasião.

Em entrevista para o programa Conexão Vitoriosa, o Tenente Brito afirmou que a dica mais importante é nunca soltar fogos de artifício em locais fechado e que crianças só devem fazer isso com a supervisão de um adulto e com o produto adequado.

“Crianças, só com a supervisão de adultos, na classe indicada. Temos o tipo do fogo de artifício, que é o classe A, para crianças, classe B, que é pra juvenis, classe C, adultos, e classe D, profissionais. Então, tem que saber o tipo do fogo de artifício pra utilizar corretamente”, disse.

Outro ponto importante é saber a procedência do fogo de artifício comprado. “A procedência, as lojas onde você vai adquirir esses fogos, tem que ser inspecionada pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Civil”, explicou o Tenente, que lembra que o alvará precisa estar fixado em um local de destaque do estabelecimento.

O Tenente Brito também recomenda que não se utilize as mãos para soltar os fogos de artifício e também passou a forma ideal de se armazenar o produto. “A melhor forma é um local seco, arejado, para que no dia que for soltar os fogos, eles estejam em pleno funcionamento”, disse.

O militar também passou dicas do que fazer no caso do fogo de artifício falhar.

“Quando o fogo de artifício falhar, você tem que tomar um certo tipo de cuidado. Na mesma hora, não ir lá e tentar pegar, tentar retirar do local, tem que aguardar um tempo. O índice de acidente é maior quando o fogo de artifício falha. A pessoa vai tentar o pegar, ele vai estar retardado e ele vai explodir na mão da pessoa”, disse.

Os ferimentos mais recorrentes, de acordo com o tenente, são queimaduras, amputações e problemas de surdez e cegueira em acidente envolvendo os fogos de artifício.

Informações: Marina Caixeta