Vazamento de amônia é registrado em fábrica no Bairro Jardim Brasília


Alguns moradores dos Bairros Jardim Brasília, Osvaldo Rezende, Martins, Daniel Fonseca e outros do setor norte de Uberlândia tiveram transtorno neste domingo de Páscoa, 21 de abril, após o registro de um vazamento de amônia em uma fábrica do gênero alimentício. Algumas pessoas passaram mal após inalarem o gás liberado pelo produto.

O Corpo de Bombeiros não registrou nenhum pedido de socorro, apenas populares questionando sobre os procedimentos a se tomar neste caso, já que houve registros isolados de pessoas no entorno que sentiram mal estar por intoxicação. Duas pessoas foram atendidas na UAI Roosevelt.

De acordo com os bombeiros, houve várias ligações dos vizinhos próximo à indústria, queixando do cheiro de amônia. “A orientação repassada para a sociedade foi de acordo com manual ABIQUIM: proteger as pessoas a uma distância de dois km, ou seja foram orientados, aqueles que ligaram, a manter distância de acordo com manual ABIQUIM,  ir para parentes, até que se dissipasse a amônia”, informou.

Os bombeiros não precisaram intervir, porque os próprios técnicos responsáveis da empresa contiveram o vazamento.

A amônia é um produto químico perigoso, corrosivo para a pele, olhos, vias aéreas superiores e pulmões. Caso seja inalada, pode causar tosse, chiado no peito, falta de ar, asfixia e queimar as vias aéreas superiores.

O Portal V9 entrou em contato com a BRF Foods que informou o seguinte:

“A BRF informa que o incidente ocorrido em sua unidade de Uberlândia (MG) na noite de ontem (21/04), onde houve um pequeno vazamento de amônia, foi prontamente controlado. No momento da ocorrência, apenas as equipes de Manutenção e Higienização operavam na unidade com cinco funcionários, os quais foram evacuados imediatamente, sem necessidade de realizar qualquer atendimento médico para esses colaboradores. A investigação do evento está sendo conduzida por um time técnico e especializado, e as atividades da unidade foram retomadas após garantia da segurança das pessoas e das instalações.”

Léo Carvalho