Família de mulher esfaqueada no Pequis após crime passional pede justiça


A família de Alciene Gonçalves da Silva, de 29 anos, pede justiça após a jovem ser vítima de uma tentativa de homicídio, ocorrido no último dia 11 de abril, no Bairro Pequis. O principal suspeito do crime seria Antônio Humberto da Silva, de 33 anos, que atacou a vítima por motivos passionais.

De acordo com os familiares da jovem, o homem não aceitava o fim do relacionamento entre os dois. Antônio foi até a casa de Alciene e a filha da vítima até tentou impedir a tentativa de homicídio, sem sucesso.

O suspeito se aproveitou se aproveitou do fato que Alciene estava dormindo e desferiu uma facada em seu rosto. A mulher tentou fugir, mas acabou escorregando em seu próprio sangue. Nesse momento, o homem teria desferido mais quatro facadas na região da barriga da vítima.

Mesmo ferida, Alciene conseguiu ir até o portão de sua casa para pedir ajuda, enquanto que sua filha foi capaz de trancar o suspeito dentro da casa. Mesmo assim, Antônio conseguiu fugir do local após danificar o portão com as próprias mãos.

Alciene foi encaminhada para atendimento no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), onde passou por cirurgia. Ela continua internada no local, em estado estável.

Revolta

Antônio chegou a ser localizado pela Polícia Militar (PM). No entanto, ele não chegou a ser preso por que não havia o flagrante (já haviam se passado 42 horas desde a tentativa), além do homem não ter passagens anteriores pela polícia. Marli Gonçalves da Silva, mãe de Alciene, disse que não compreendeu a decisão, mesmo com o suspeito confessando o crime.

“O que mais fiquei indignada é que ele, com as palavras da boca dele, confessou o crime. É isso que ta me doendo muito. Por que que ele confessou o crime e ele não ficou lá como um suspeito?”, disse.

Marli também está preocupada com a situação da neta, que presenciou o fato, além de ainda estar se recuperando do ocorrido.

“Isso tirou as minhas forças. Eu lavei aquela casa, que tava tão cheia de sangue. Eu não consigo ir na medicina (HC-UFU) por que não consigo olhar pra minha filha no estado que ela ta”, afirmou, emocionada.

Informações: Carolina Vilela