Suspeito de espalhar “fake news” sobre desabastecimento de alimentos no Ceasa é detido


Em época de pandemia, várias notícias e áudios falsos estão sendo divulgados através das redes sociais e aplicativos de mensagem. Criar ou espalhar uma “fake news” é crime previsto pelo artigo 41 da Lei das Contravenções Penais com pena de 15 dias a seis meses de prisão ou multa. Na última terça-feira, 31, um suspeito, de 41 anos, foi preso após publicar um vídeo que mostrava um possível desabastecimento de alimentos na Central Estadual de Abastecimento (Ceasa) em Contagem.

Após a divulgação do vídeo falso, a Polícia Civil (PC) começou a investigar o caso para chegar até o suspeito. Ele foi encontrado, detido e deve ser ouvido nos próximo dias na Delegacia juntamente com o advogado. “Infelizmente, em tempos de crise como a atual pandemia, muita solidariedade se dissemina, mas também temos problemas como as notícias falsas, que só prejudicam a sociedade”, ponderou o Chefe do 2º Departamento de Polícia Civil em Contagem, Delegado-Geral Rodrigo Bustamante.

De acordo com a PC, o vídeo foi gravado durante horário de higienização do Ceasa e por isso não havia produtos no local. “O que nos chamou a atenção durante as apurações é que o lugar onde o vídeo foi gravado situa-se em um local do Ceasa conhecido como ‘a pedra’, onde os comerciantes fazem a negociação de verduras, frutas e diversos alimentos. Esse comércio começa de madrugada, por volta das 2h30 e vai até as 23h. Fora esse período, o local fica vazio, o que teria sido aproveitado pelo suspeito para a gravação do vídeo”, comentou o Delegado Regional em Contagem, Luciano Guimarães.