Bolsonaro explica recuo na compra de vacina: “Não está pronta”


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre a desistência em adquirir a vacina CoronaVac, desenvolvida na China contra o coronavírus, em transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira (22).

Na live, o chefe de Estado alegou não haver comprovação científica sobre o medicamento.

“Queriam que eu comprasse 100 milhões da vacina da China, mas a vacina não está pronta ainda. Não foi certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, explicou.

Bolsonaro ainda reafirmou que a vacinação não será obrigatória.

“Dá para imaginar obrigar alguém a tomar vacina? A diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS) acabou de dizer que não será obrigatória. Se ele não tomar a vacina e morrer, é responsabilidade dele”, declarou.

O político ainda garantiu não haver pressão para o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello,deixar o governo.
Impasse vacina chinesa

Nesta semana, o general anunciou que o governo federal compraria 46 milhões de doses do antivírus desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Horas após o acordo, no entanto, Bolsonaro voltou atrás e desfez a parceria, afirmando “não haver interesse no medicamento”.

Cada dose da droga seria adquirida ao preço estimado de US$ 10,30, cerca de R$ 57,78.

No Brasil, os estudos clínicos estão na última etapa e vêm comprovando segurança.

SBT