CPI IPREMU – vereadores constataram indícios de esquema criminoso


Depois de ouvido na Justiça Federal, o ex-prefeito Gilmar Machado foi levado para o Presídio Jacy de Assis, na tarde desta quinta-feira, 12 de abril, pela Operação Papel Fantasma, que investiga irregularidades no Instituto de Previdência Municipal de Uberlândia (Ipremu).

Os documentos recolhidos no instituto serão analisados. A operação é um encilhamento depois que uma CPI foi criada na câmara dos vereadores em abril do ano passado. Um esquema criminoso foi constatado durante as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

O vereador Wilson Pinheiro acompanhou as prisões em Uberlândia. Nas mãos, os documentos da CPI do Ipremu. Ele, que presidiu a CPI no ano passado, disse que as investigações já davam indícios de um esquema criminoso.

O ex-superintendente do instituto, Marcos Botelho, preso também na operação encilhamento, segunda fase da operação papel fantasma, em junho do ano passado, quando questionado na CPI, teve que explicar o aumento do patrimônio dele, durante o período que esteve no cargo.

Segundo a comissão, as condutas teriam causado risco de prejuízos de mais de R$ 340 milhões ao Ipremu. Esse valor foi investido nos 26 fundos considerados de alto risco. Em três deles o investimento foi mais alto que o permitido, que é de 25% do patrimônio do fundo. Foram quase 4 meses de investigação e o relatório final, com mais de 40 páginas, pedia o indiciamento dos envolvidos.

Depois de concluído, o relatório foi enviado ao Ministério Público, à Polícia Federal e ao Tribunal de Contas do Estado.

Veja na reportagem de Kátia Medeiros