Com Dourado, Fla tem melhor aproveitamento do país; sem ele, pior que Chape


Henrique Dourado foi o autor do gol da vitória do Flamengo sobre o Cruzeiro. Fonte: Gilvan de Souza/Flamengo
Muitos torcedores do Flamengo ainda não são fãs do futebol do centroavante Henrique Dourado. Porém, com o camisa 9 em campo, o rubro-negro tem aproveitamento superior aos 72%, número que nenhum clube brasileiro da Série A tem na temporada até o momento. Sem o Ceifador, o número cai para 50%.
Dourado esteve em campo em 29 oportunidades em 2018. Foram 18 vitórias, nove empates e apenas duas derrotas, contando os jogos em que ele começou como titular ou entrou no decorrer da partida. O aproveitamento é de 72,4% dos pontos conquistados, número superior ao do Palmeiras (66,7%), time brasileiro com melhor performance nesse critério.
O artilheiro do Campeonato Brasileiro em 2017, pelo Fluminense, já marcou dez vezes com a camisa rubro-negra. Em um levantamento feito pelo Correio, constatou-se que o atacante foi responsável direto por 9 pontos conquistados pelo Flamengo no Brasileirão. Atualmente, os cariocas estão na segunda posição da tabela, com 37, atrás do líder São Paulo, que soma 38. Henrique Dourado foi o autor do gol que decretou a vitória do time da Gávea diante do Cruzeiro, no domingo (12/8).
Quando o Ceifador não entrou em campo, o Flamengo mostrou mais dificuldades para pontuar. Em 14 vezes em que artilheiro do clube na temporada não atuou, foram apenas seis vitórias flamenguistas, além de três empates e cinco derrotas. Em 42 pontos em jogo, a equipe marcou somente 50% de aproveitamento.
O dado é inferior ao desempenho da Chapecoense na temporada, por exemplo. O Verdão do Oeste somou 50,8% dos pontos em 2018 e, no Campeonato Brasileiro, está na 13ª posição, na luta contra o rebaixamento. Em 16º na Série A, o Vitória, por exemplo, fez 51,1% dos pontos em disputa.
Henrique Dourado é o artilheiro do Flamengo no ano. Até o momento, o atacante “ceifou” dez vezes em partidas oficiais, além de um tento marcado diante do Atlético-GO, em partida amistosa. Especialista da marca do pênalti, o centroavante marcou cinco vezes desta maneira. Mesmo com os números jogando ao seu lado, o camisa 9 chegou a ser a quarta opção de Barbieri depois da Copa do Mundo, atrás de Uribe, Guerrero, que já saiu, e Lincoln. Em jogos no Maracanã, alguns torcedores chegam a vaiar o jogador quando o nome dele é anunciado na escalação.
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