Roger analisa gols perdidos pelo Atlético e revela frustração com saldo da partida


Fonte: Bruno Cantini/Atlético-MG

O Atlético não pode reclamar da falta de chances para vencer o Botafogo, neste domingo, no Rio, pelo Campeonato Brasileiro. O time teve tudo para vencer, mas escolhas equivocadas, grande atuação do goleiro Jefferson e um pênalti para os cariocas já nos acréscimos impediram o triunfo. Roger Machado analisou as oportunidades desperdiçadas. Evitou culpar os atletas, mas deixou claro que existem cobranças internas. O técnico ainda elogiou o goleiro do Botafogo no empate por 1 a 1.

O gol do Atlético saiu no primeiro tempo. O time controlou bem a partida. Teve um pênalti cobrado por Rafael Moura e defendido por Jefferson. Perdeu grandes chances com Yago, Robinho e Cazares. Novamente o goleiro botafoguense salvou.

“Obviamente o que todos nós vimos foi um domínio nos dois tempos do jogo, com direito a penalidade defendida pelo Jefferson, que fez um grande jogo e foi o responsável maior por deixar o Botafogo vivo na partida até os minutos finais, quando conseguiu a penalidade. Saímos na frente, tivemos oportunidades de aumentar o placar. No lance do Robinho foi uma grande defesa do Jefferson. No lance do Cazares, talvez um passe para o Fred, mas uma tentativa de se desvencilhar do zagueiro que empurrou a bola na direção do Jefferson. Claro que são oportunidades preciosas que não devemos desperdiçar”, comentou.

Por um lado, a atuação do time foi aprovada. Mas, por outro, o resultado gerou muita frustração. “Minha saída de campo foi tamanha a frustração pelo rendimento, não pela atuação da equipe. Foi uma atuação compatível com um resultado de vitória. Um ponto fora a gente poderia estar comemorando como grande resultado, mas, em função do contexto, obviamente a gente queria muito mais”, comentou o técnico.

Cobranças

Roger Machado disse ainda que cobranças internas acontecem, principalmente após a avaliação dos lances. Ele lembrou ainda que, na Libertadores, contra o Jorge Wilstermann, o Atlético também desperdiçou uma chance por escolha errada na finalização da jogada.

“A cobrança sempre é feita, em cima do feedback de vídeo. Já houve um lance semelhante com cinco minutos na Bolívia, em um tiro de meta do goleiro que conseguimos interceptar e também havia a possibilidade de passar para o jogador melhor colocado. É questão de tomada de decisão. Se hoje o Cazares conseguisse driblar, desse uma cavadinha, marcasse um golaço, todos estariam comemorando. Naquele momento, é tomada de decisão do atleta. Evidentemente, que temos cobrança em função das tomada de decisão para equipe, em primeiro lugar, depois para questões individuais.”

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