Treinadores estrangeiros encantam e se destacam no futebol brasileiro


Técnico Jorge Sampaoli  durante partida do Atlético-MG | Foto: Bruno Cantini/Atlético-MGTécnico Jorge Sampaoli durante partida do Atlético-MG | Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

O sucesso do português Jorge Jesus à frente do Flamengo e do argentino Jorge Sampaoli no comando Santos, na última temporada, fez com que os dirigentes dos clubes da elite nacional apostassem na contratação de técnicos estrangeiros. Na atual campanha, os bons resultados entre as equipes dirigidas por profissionais “importados” comprovam que a aposta foi bem-sucedida.

No topo da tabela do Campeonato Brasileiro, Internacional, Flamengo e Atlético-MG ocupam as três primeiras posições. Os clubes, comandados por Domènec Torrent, Eduardo Coudet e Jorge Sampaoli, respectivamente, apresentam um futebol agradável e organizado, com jogadas ofensivas e que priorizam a posse de bola.

Recentemente, durante entrevista coletiva, Sampaoli afirmou que “em um país onde há tantos jogadores bons”, a implementação de um sistema de ataque eficaz é de extrema importância. Ainda segundo o argentino, é indispensável pensar além dos gols: “É necessário ter uma equipe que, onde quer que jogue, defenderá sempre a posse de bola”, acrescentou.

O Palmeiras, após demitir Vanderlei Luxemburgo, também tinha como principal alvo um treinador estrangeiro. Miguel Ramírez, atual técnico do Independiente del Valle (EQU), era o principal nome para comandar a equipe paulista. A diretoria alviverde chegou a acertar detalhes burocráticos com o treinador que, por sua vez, recuou e decidiu permanecer no time equatoriano.

De acordo com especialistas, existe uma tendência global de trazer novas culturas para o futebol brasileiro. Essa onda, por sinal, não atingiu somente os campeonatos de destaque nacional, mas também, clubes que disputam as segundas divisões dos torneios. Rebaixado em 2019 à série B do Brasileirão, o Avaí iniciou a temporada com o português Augusto Inácio.

SBT