1,5 milhão de pessoas precisam fazer a revisão periódica dos benefícios do INSS


Fonte: TV Vitoriosa

Mais de um milhão e meio de pessoas em todo o Brasil precisarão fazer a revisão periódica dos benefícios por auxílio doença e aposentados por invalidez, até os 60 anos, do INSS. Com tal medida, o Governo Federal já conseguiu fazer uma economia de 2,6 bilhões de reais apenas no primeiro semestre.

Essa revisão deve ser feita a cada dois anos, e o governo não deve mais permitir que nenhum cidadão deixe passar o prazo. Na sede regional do INSS em Uberlândia, a Operação Pente Fino convocou mais de 2.500 pessoas que se esqueceram de fazer a revisão e devem ter seus benefícios suspensos.

Alessandro Martins, chefe da sessão de saúde do trabalho do INSS de Uberlândia, disse que é importante sempre comparecer no prazo estabelecido e estar com a documentação médica em dia.

“As pessoas vão receber uma carta em casa, e elas tem até cinco dias pra poder marcar sua perícia. Ela agenda pelo telefone 135, comparece na data agendada, com identidade, atestados e relatórios pra poder subsidiar o perito durante a revisão”, disse.

Alessandro também explicou que perder o prazo também isso não significa que o benefício será definitivamente cortado, e que basta apenas marcar nova perícia para que seja possível recuperá-lo.

“As pessoas que não marcaram uma nova perícia podem ser convocadas novamente. A direção central do INSS faz um edital convocando novamente essas pessoas. As pessoas que tiveram o benefício suspenso, à medida que marcarem nova perícia, elas podem comparecer e ter seus benefícios revistos”, explicou.

De qualquer forma, é sempre importante levar os documentos necessários para garantir o benefício, já que em alguns casos, a incapacidade é considerada temporária, o que exige novas perícias.

“Se ela não traz os elementos necessários, o perito pode entender que a pessoa não está com incapacidade laborativa. Por que em alguns casos, a incapacidade é temporária. Se a pessoa não traz a documentação para comprovar a persistência da incapacidade, provavelmente, o benefício deve ser cessado”, comentou Alessandro.

Informações no local: Carlos Vilela