Imagine você, com seu filho de 7 meses no colo, ser atropelado por um ônibus, a roda passar sobre seu pé e praticamente separar o dedinho até o calcanhar. Doeu só de pensar, né?
“Devido à roda ter passado em cima do meu pé e um pouco da minha perna acabou que meu pé abriu do dedinho até no calcanhar. Levei vários pontos no pé, fiquei na cadeira de rodas, pois não conseguia andar e então entrei em depressão”
Isto aconteceu há sete anos com a jovem Jocileide Gonçalves Cruz, de 26 anos, moradora de Uberlândia. Mas até hoje ela sente e sofre com as sequelas do acidente, que mudaram a vida dela, para pior. A depressão acarretou vários outros problemas.
Rapidamente apareceram artrite, artrose e um desgaste ósseo que demanda cirurgia. Com isso outros problemas de saúde começaram a se agravar. Pedras na vesícula descobertas há cinco anos ainda não foram retiradas e exigem mais uma cirurgia.
“Eu não suporto mais tanta dor que ando sentindo por causa da vesícula e também por causa da gordura do fígado. Tenho vômitos constantes, tudo que eu como não para no meu estômago. Já fiquei internada e não consigo uma vaga pra minha cirurgia. Só me mandam pra casa do mesmo jeito.”
Jocileide recebeu pedido de cirurgia para retirar as pedras da vesícula. No entanto, devido ao problema de sobrepeso tem que passar primeiro por uma cirurgia bariátrica. Ela pesa hoje 126 quilos e somente o procedimento lhe permitiria voltar a ter qualidade de vida.
Com dois filhos pequenos, de 5 e 7 anos, para criar e sem poder trabalhar devido aos problemas de saúde, ela precisa angariar R$ 50 mil para as duas cirurgias. Segundo a jovem, os médicos cobraram R$ 4.500 para retirada das pedras na vesícula e de R$ 20 mil a R$ 40 mil pela bariátrica.
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