Casal é preso suspeito de furtar joalherias de Uberlândia e de outras cidades mineiras


(Imagem: Divulgação/PCMG)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu Adriana Aparecida Shueko Yamamotto, de 47 anos, e Yago Soares Alkimim, de 24, nessa terça-feira, 3, no Centro de Belo Horizonte. Eles são suspeitos de furtar joalheiras em todo o estado. Estima-se que o prejuízo causado seja de, aproximadamente, R$194 mil.

Segundo a investigação, realizada por meio da análise de imagens dos circuitos de segurança das lojas e da troca de informações entres as unidade da PCMG, os suspeitos foram identificados ao cometerem furtos em joalherias nas cidades mineiras de Poços de Caldas, Guaxupé, Divinópolis e Uberlândia, além de Ribeirão Preto (SP) e em São Paulo, capital, entre os meses maio e junho deste ano.

A Delegada Juliane Emiko, da delegacia de Poços de Caldas, revelou que as investigações começaram com um furto ocorrido na cidade, no dia 8 de junho. Emiko contou ainda como a suspeita agia: “Adriana distraía as vendedoras, experimentava as joias e, com a outra mão, pegava as joias e escondia nas vestes. Já Yago dava auxílio material e logístico. Fazia reserva do hotel, carregava mala, esperava ela nos locais, mas também já identificamos dois furtos em que ele participou da ação, sendo que em um deles, foi preso em flagrante em São Paulo”.

Ainda segundo apurado, contra a suspeita havia três mandados de prisão, sendo um do Rio de Janeiro, um do Espirito Santo e um de São Paulo.

Momento da Prisão

O Delegado Hugo Arruda, responsável pela delegacia Regional de Polícia Civil Noroeste, pertencente ao 1º Departamento em BH, ressaltou a importância do trabalho integrado da PCMG para efetuar a prisão dos suspeitos. “A equipe da Delegacia de Polícia Civil em Poços de Caldas nos informou que os suspeitos estavam em Belo Horizonte e repassou a informação de que eles embarcariam para Montes Claros. Mobilizamos a equipe e fizemos um levantamento das linhas regulares e clandestinas que fazem essa rota. Após um tempo de campana, conseguimos efetuar a prisão deles no momento em quem embarcavam em um ônibus clandestino, na rua Curitiba, na capital”, disse.

Ainda segundo o delegado, as investigações prosseguem com o objetivo de identificar os receptadores dos produtos furtados. “Vamos continuar com a investigação conjunta, com troca de informações, com o objetivo de trazer a responsabilidade criminal para quem incentiva esse tipo de crime”, concluiu Arruda.

Durante a prisão foram apreendidos R$ 7.500 em dinheiros, quatro celulares, um cordão de ouro, óculos de marca, perfumes e outros objetos furtados.

PCMG