A Polícia Militar (PM) de Uberlândia procura por Diego Mendes Pireth, de 37 anos, suspeito de arquitetar e executar o sequestro da ex-mulher, Wellen Kássia Cardoso de Melo, e do filho do casal, de apenas 6 anos. Os três seguem desaparecidos. A mulher era separada de Diego e tinha duas medidas protetivas contra ele por ameaças e agressões.
O crime aconteceu na noite desta quarta-feira, 13 na casa da mãe da vítima, na Rua Iguaçu, Bairro Marta Helena. A informação é de que Diego foi com dois criminosos contratados por ele previamente para executar o plano. O autor teria pago a eles a quantia de R$ 2.000,00 ( R$ 1 mil para cada um) pelo serviço. A idosa foi amarrada pelos bandidos enquanto Diego fugia com a ex e o filho.
Após o sequestro ele se separou dos comparsas e desapareceu com as vítimas. As diligências continuam no intuito de localizá-los.
O plano
Diego contratou uma mulher para se passar por uma cliente em busca de costura. Esta autora foi até a casa da vítima no dia 12 e analisou todo o ambiente, programando retorno nesta quarta-feira para buscar a encomenda. Neste momento ocorreu o sequestro.
Quatro suspeitos do sequestro de mãe e filho são presos
A Polícia conseguiu prender quatro pessoas suspeitas de envolvimento neste crime, entre elas a mulher que contratou o serviço de costura. Com os suspeitos foram apreendidos cinco aparelhos celulares, uma réplica de arma de fogo, um veículo, duas correntes de prata, um relógio e R$ 1.471 em dinheiro.
O boletim de ocorrências informa que Diego Mendes Pireth, de 37 anos, estaria armado, juntamente com dois comparsas, teria abordado toda a família e amarrado as pernas da ex-esposa antes de levá-la.
O plano dele seria fugir com a ex-mulher e o filho para o Paraguai. O motivo do sequestro seria uma retaliação por não aceitar o fim do relacionamento.
A família já divulgou imagens do casal e do filho, denunciando o sequestro e desaparecimento das vítimas. Uma publicação feita, supostamente por um primo do suspeito na internet, diz que Diego está em um veículo Honda Civic de cor chumbo, com vidros escuros e sem placas, porque trata-se de um veículo zero quilômetro.
O caso foi encaminhado à Polícia Civil, Delegacia da Mulher, para investigar o caso.
