O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva durante solenidade comemorativa dos 10 anos da reforma do Judiciário (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)
A defesa do ex-presidente Lula comunicou à Justiça Federal que ele não aceita progressão da pena para o regime semiaberto. O advogado Cristiano Zanin disse que a escolha foi tomada com base na decisão do Supremo Tribunal Federal, em setembro.
O STF foi contrário a transferência de Lula para um presídio em São Paulo. Agora, o ex-presidente aguarda a decisão da Suprema Corte sobre a prisão em segunda instância, e prefere não se manifestar sobre uma possível soltura.
Em outro processo, o Ministério Público Federal de Brasília pediu a absolvição dos ex-presidentes Lula e Dilma, dos ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, e do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no caso que ficou conhecido como “Quadrilhão do PT”.
A denúncia foi feita em 2017 pelo procurador-geral da República da época, Rodrigo Janot, com base em acusações de delatores sobre um esquema de corrupção de quase R$1,5 bilhão em contratos do BNDS, Petrobrás e do Ministério do Planejamento.
Márcia Brandão Zollinger, procuradora federal de Brasília, acredita que a denúncia não observa a consolidação de um grupo estável e estruturado para a prática delitiva. Ela afirma que não ficou evidente que os ex-presidentes tiveram acesso a informações de possíveis crimes.
Entretanto, a procuradora destacou que há indícios de práticas criminosas, e que estão sendo apuradas em outros processos. O pedido será analisado pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10ª vara federal.
SBT
