CAP foi goleado pelo Atlético, mas está na Copa Inconfidência e na Série D do Brasileiro


O Atlético teve pouco esforço para vencer o jogo. Foto: Bruno Cantini|Agencia Galo

O Clube Atlético Patrocinense fechou a primeira fase do mineiro levando uma goleada. Mas isso já era esperado. Com uma série de fatores que o prejudicaram e ainda enfrentando o gigante Atlético,MG, a goleada de 4 a 0, na 11a rodada do Campeonato Mineiro estava escrito.

Ainda assim, por causa da derrota por 3 a 0 da URT para o América, o CAP ficou em 8o e garantiu uma vaga na série D do Campeonato Brasileiro do ano que vem e a disputa da Copa Inconfidência, onde enfrenta outro gigante, o Cruzeiro, em disputa de vaga na Copa do Brasil também de 2021.

Já é injusto comparar os dois times por causa da estrutura financeira, condições de trabalho e de tamanho. Este ano a situação ficou ainda mais gritante pelas condições impostas pela Federação Mineira de Futebol e, em segundo plano, a pandamia causada pela Covid-19. Os clubes voltaram às atividades em épocas muito diferente, o CAP teve pouco mais de 10 dias de preparação e o Atlético mais de dois meses.

No próximo desafio o CAP enfrenta o Cruzeiro pela Copa Inconfidência, cujo campeão vai disputar a Copa do Brasil de 2021. O time grená está também garantido no Brasileirão da Série D do ano que vem. Os comandados de Jorge Sampaoli novamente terão pela frente o América, de Lisca. No último domingo (26), as duas equipes empataram em 1 a 1, no Independência. Com a vitória do Tombense sobre o Uberlândia, o time de Tombos terminou a primeira fase na primeira colocação forçando o clássico da capital e, assim, enfrentando a Caldense.

O primeiro embate será disputado no Mineirão e o decisivo na Arena Independência. Por ter melhor campanha, o Coelho tem a vantagem de jogar por dois resultados iguais (favoráveis) para chegar à decisão.

O jogo

Imprimindo um ritmo forte desde os primeiros minutos de jogo, o Atlético já goleava o Patrocinense por 3 a 0 com 15 minutos de jogo, gols de Nathan, Savarino e Guilherme Arana. Pouco tempo depois, o zagueiro Pedro Rosa fez lambança e, com um tento contra o próprio patrimônio, facilitou mais ainda a vida do alvinegro.

Na segunda etapa, Sampaoli promoveu três alterações antes mesmo do apito inicial. Sacados, Savarino, Hyoran e Allan deram lugar a Jair, Allan Franco e Marquinhos. Franco, inclusive, acabou expulso aos 17 minutos, após deixar o pé em dividia com um adversário.

Estreante da noite, o atacante Keno também deixou o campo no segundo tempo, dando lugar ao venezuelano Romulo Otero. Com um a menos, o técnico argentino queimou a regra cinco com a entrada do volante Léo Sena na vaga do atacante Marrony.

Sem a mesma intensidade nos 45 finais e com o Patrocinense mais recuada, o placar do Mineirão não foi alterado. Fim de papo: Atlético 4 x 0 Patrocinense.

ATLÉTICO 4 X 0 PATROCINENSE

Atlético Mineiro: Rafael; Guga, Réver, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan (Jair, no intervalo), Nathan e Hyoran (Alan Franco, no intervalo); Savarino (Marquinhos, no intervalo), Keno (Otero, aos 14’ do 2ºT) e Marrony (Léo Sena, aos 21’ do 2ºT)

Técnico: Jorge Sampaoli

C.A.Patrocinense: Thiago Passos; Emerson (Euller, aos 30′ do 2ºT), Fernando Teixeira, Nilo e Pedro Rosa (Igor Pereira, aos 37’ do 1ºT); Wisley, Thiago Lima (Marcelinho Araxá, aos 20’ do 2ºT) e Magalhães; Danielzinho (Allan Patrick, aos 36’ do 1ºT), Victor Rafael (Henrique, aos 31′ do 2ºT) e Rafael Gladiador

Técnico: Milagres

Gols: Nathan, aos 9’, Guilherme Arana, aos 13’, Savarino, aos 15’, e Pedro Rosa (contra), aos 30’ do 1ºT (ATL)

Cartões amarelos: Léo Sena, aos 32′ do 2ºT (ATL); Thiago Lima, aos 35’ do 1ºT, e Nilo, aos 5’ do 2ºT (PAT)

Cartão vermelho: Alan Franco, aos 17’ do 2ºT (ATL)

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