Cruzeiro paga dívida na Fifa e evita a perda de mais seis pontos na Série B


O Cruzeiro já pagou a primeira parte da dívida de quase R$ 11 milhões ao Zorya, da Ucrânia, via Fifa, pela contratação do atacante Willian, em 2014. Este era o grande problema do presidente Sérgio Santos Rodrigues, eleito no último dia 21 e que anunciou o pagamento nesta quinta-feira, na sua primeira live no canal oficial do clube no YouTube.

A informação de que o valor total da dívida não foi pago, é do repórter Samuel Venâncio, da Rádio Itatiaia. Segundo ele, uma parter segue em julgamento na entidade máxima do futebol.

O Cruzeiro pagou nesta quinta-feira quase R$ 4 milhões dos R$ 10,5 milhões totais da dívida. A outra parte depende da decisão da Fifa sobre o valor do pagamento e da data.

Se não fizesse o pagamento, o Cruzeiro perderia mais seis pontos na Série B do Campeonato Brasileiro e deixaria o retorno à Série A praticamente impossível.

Isso porque o clube já tinha sido punido com a perda de seis pontos na competição nacional no início da última semana pelo não pagamento de cerca de R$ 6 milhões ao Al Whada, dos Emirados Árabes Unidos, pelo empréstimo do volante Denílson no segundo semestre de 2017.

Patrocinador

Segundo Sérgio Santos Rodrigues, o empresário Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH, maior patrocinador cruzeirense, foi o responsável por disponibilizar o recurso para o pagamento da dívida. Mas o novo presidente cruzeirense garante que não foi um empréstimo nem a venda de parte de direitos econômicos de jogador para ele.

O novo comandante da Raposa garante que o valor faz parte de um acordo comercial, com o Supermercados BH seguindo como patrocinador master do clube na temporada de 2021. Além disso, Sérgio Santos Rodrigues revelou que novas parcerias comerciais estão sendo acertadas entre as partes.

Na live do final da tarde desta quinta-feira, Sérgio Santos Rodrigues anunciou ainda o pagamento da folha de março do futebol, que venceu no quinto dia útil de abril, e que colocou a folha do setor administrativo, onde os salários são menores, em dia.

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