Por primeira vitória fora, Drubscky passa confiança ao elenco do América para retomada em clássico contra o Cruzeiro


Drubscky (centro) fala em passar confiança aos jogadores para retomada com vitórias na Série A. Fonte: Edésio Ferreira/E.M/D.A.Press

Confiança. É o que o técnico Ricardo Drubscky procura passar na véspera do clássico contra o Cruzeiro. O fato de reestrear num clássico, segundo ele, provoca frio na barriga, mas ele acredita que seu time está bem orientado e em condições de sair do Mineirão com uma vitória, e vê a partida como sendo o jogo da reviravolta do América na competição.

Em busca da primeira vitória fora de casa – até aqui venceu apenas no Horto –, o treinador lembra que a equipe vem de três resultados negativos e que uma vitória nesse jogo seria importante para uma nova arrancada na competição.

Drubscky disse que tem apenas duas dúvidas para definir a equipe, uma na lateral esquerda, entre Carlinhos e Giovanni, e outra no ataque, sobre quem será o companheiro de Rafael Moura, o “He Man”, Ademir ou Marquinhos.

O treinador disse que espera um jogo de muita dificuldades. “Os dois times se conhecem. Mas cada partida tem uma história e espera que nessa, nós possamos contá-la.”

Desde que assumiu, foram 25 dias de treinos e o treinador promoveu uma mudança na maneira de jogar da equipe. Com Enderson, o esquema era o 4-3-3. Agora, a equipe atuará no 4-3-1-2.

A mudança está no fato de além de que são quatro zagueiros e três no meio campo. É que um jogador, o armador Serginho, ganha mais liberdade, mas com a obrigação de armar. Na frente, dois jogadores, sendo que o companheiro de Rafael Moura é dúvida: Ademir ou Marquinhos. Se optar pelo primeiro, o treinador estará escolhendo jogadas de velocidade, enquanto que com o segundo, o jogo estará mais cadenciado.

ANSIEDADE Para um jogador, pouco utilizado no primeiro semestre, o jogo contra o Cruzeiro será como uma reestreia. Pela primeira vez, Wesley estará começando uma partida. A titularidade veio quando Drubscky assumiu.

Para ele, o América será diferente daqui em diante. “Nosso padrão tático é outro. E treinamos muito nesses 25 dias. Treinamos para vencer, independente do adversário.”

Apesar de ser novo no clube, Wesley demonstra que o fato de existir um tabu incomoda. “Isso não é bom, principalmente para o torcedor. Nós queremos vencer, independentemente de quem esteja na frente. Temos de evitar cometer erros e aproveitar as chances que o Cruzeiro nos der.”

Especialista em cobranças de faltas, o jogador quer ser decisivo. “A Copa do Mundo nos mostrou que as bolas paradas são muito importantes hoje. Ela é fundamental. Quem sabe não decido o jogo numa cobrança de falta.”

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