Adolescente fica com corte profundo no rosto após levar soco de colega em escola


Um adolescente, de 14 anos, teve um corte profundo no rosto durante uma briga com um colega, 12, de escola na tarde desta terça-feira, 5, no Bairro Fabrício. A vítima estava de óculos quando foi golpeada com um murro. O garoto informou aos militares que sofre bullying no colégio por estar acima do peso.

A Polícia Militar (PM) recebeu a informação de que dois alunos haviam brigado na escola e um deles havia sido socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), enquanto o outro permaneceu no colégio. Militares foram até o local do crime para conversar com o suspeito e a mãe dele. Ele informou que estava andando na escola quando esbarrou no colega, que ficou irritado e deu um murro no rosto dele. O suspeito revidou a ação no olho esquerdo da vítima, que estava de óculos. O item quebrou e feriu o rosto do garoto.

Com ferimentos na mão direita e um corte profundo no rosto, a vítima foi encaminhada para o Hospital Universitário Mário Palmério. Militares foram até lá e conversaram com o garoto. Ele informou que sofre bullying dos colegas por estar acima do peso. Sobre como a briga começou, ele contou que diversas vezes que passa pelo suspeito na escola, ele aperta o mamilo do garoto para implicá-lo. Dessa vez, a vítima teve a reação instintiva de dar um murro no ombro do colega, que de imediato revidou o golpe no rosto do adolescente.

A vítima fez a sutura com sete pontos e ficou hospitalizada por um tempo acompanhado da mãe, mas já foi liberado e passa bem. Já o suspeito foi levado para o Hospital da Criança, onde foi feito o procedimento de praxe, e posteriormente encaminhado para delegacia da Polícia Civil (PC).

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Uberaba informou que o ocorrido na escola não é uma situação corriqueira e aconteceu na entrada do turno. Eles afirmaram que os procedimentos de praxe foram realizados, como chamar a família, suspender o aluno e encaminhar os relatórios aos órgãos responsáveis, como o Conselho Tutelar. “A Secretaria de Educação não admite atitudes como essas dentro do ambiente escolar e, pelo contrário, tem feito um trabalho de conscientização dos alunos, começando com a formação dos professores, com ações de educação para a paz, mediação de conflitos, dentre outros. A diretora da unidade informa que a discussão de respeito ao próximo faz parte do contexto da atividades escolares e que os alunos serão chamados posteriormente com as famílias para um diálogo”, informaram.