Caso Rhuan – Mãe é denunciada pelo MP por castrar e esquartejar filho ainda vivo, no DF


Esta é a chocante história de vida e morte do pequeno Rhuan Maycon da Silva Castro, de apenas 9 anos, cruelmente torturado e morto pela própria mãe. No dia 1º de junho deste ano, Rosana Auri da Silva e a companheira Kacyla Damasceno

Ministério Público do Distrito Federal denunciou a mulher que esquartejou o próprio filho com a ajuda da companheira. As duas vão responder a inquérito por homicídio qualificado, lesão corporal gravíssima, tortura, ocultação e destruição de cadáver, além de fraude processual.

Rosana Auri da Silva Cândido e a companheira dela, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, mataram Rhuan Maycon da Silva Castro, de apenas 9 anos, enquanto ele dormia. A filha de Kacyla, de 8 anos, teria presenciado tudo.

A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que o menino foi esfaqueado 11 vezes pela mãe enquanto a madrasta o segurava, e depois foi decapitado ainda vivo. “Ele deu um pequeno grito na primeira facada”, disse Kacyla. A madrasta ainda revelou outros detalhes. Rosana queria retirar a pele do filho e fritá-la, jogar a carne no vaso sanitário e triturar os ossos, mas Kacyla ficou nervosa e se arrependeu do crime. Por este motivo

Um ano antes do assassinato, o pequeno Rhuan foi torturado cruelmente. Ele teve o pênis cortado, foi castrado e vestido de mulher.  A criança urinava somente sob forte pressão, quando a bexiga já estava cheia, e o ato era um martírio, conforme explicaram os peritos.

As mulheres foram presas em flagrante após confirmação de que elas jogaram fora as partes do corpo do menino em uma mala e uma mochila. A mala deixada na quadra 425 de Samambaia, no DF foram localizadas por moradores da região momentos depois.

Rosana disse que cometeu o crime porque o filho trazia más lembranças do pai.

Rosana disse que não tinha amor pelo filho, mas sim ódio. Kacyla afirmou que a esposa não queria ter ligação com a família paterna do menino e nem queria devolvê-lo. “Sempre quis se livrar.” O pai de Rhuan conversou com a equipe de reportagem do SBT e disse que espera que a Justiça seja feita.

A justiça de Deus não falha, a do homem sim. Já aconteceu que tinha que acontecer, espero que apodreça na cadeia“, disse o jovem.

O casal responderá por homicídio qualificado, tortura, ocultação de cadáver, lesão corporal gravíssima e fraude processual, pois tentaram limpar o local onde a criança foi morta. A soma das penas pode chegar a 57 anos de prisão para cada uma delas.

PL Rhuan Maycon

O assassinato cruel fez com que deputados federais apresentassem um Projeto de Lei (PL) pedindo o aumento da pena para criminosos. O PL tem o objetivo de aumentar para 50 anos o tempo máximo de pena para criminosos e já foi apresentado na Câmara dos Deputados. O texto leva o nome de “Menino Rhuan” e faz referência à morte cruel da criança.

De autoria dos deputados Carla Zambeli, Bia Kicis e Eduardo Bolsonaro, o projeto visa, conforme disse o filho do presidente Jair Bolsonaro, atender a um pedido da população de que os leis sejam mais severas no país.

Menina está sob tutela

A menina de 8 anos, que estava na casa onde Rhuan Maycon foi morto e esquartejado pela mãe, está sendo acompanhada por uma equipe do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) do Ministério Público do Acre (MP-AC). O pai da menina, o servidor público Rodrigo Oliveira, de 29 anos, contou à polícia que a filha estava desaparecida desde 2014, quando Kacyla e Rosana fugiram do Acre levando a menina e Rhuan. As crianças só foram localizadas após o crime em Samambaia. Oliveira disse ter procurado incessantemente por ela, e fazia buscas constantes na internet com a ajuda do avô do menino assassinado.