O secretário da Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, conversou com a imprensa e revelou detalhes da ação dos dois atiradores, que promoveram o massacre na escola estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, na região Metropolitana de São Paulo. O crime aconteceu às 9h30 desta quarta-feira, 13.
Sete pessoas foram assassinadas dentro da escola, sendo os cinco alunos:
Pablo Henrique Rodrigues
Caio Oliveira
Cleiton Antônio Ribeiro
Samuel Melquíades Silva de Oliveira e
João Vítor Ramos Lemos
E as funcionárias:
Marilena Ferreira Vieira Umezo – coordenadora da escola, ela teria sido a segunda vítima dos atiradores. De acordo com o secretário, ela conhecia os atiradores por serem ex-alunos da escola, o que teria facilitado a entrada da dupla no local.
E Eliana Regina de Oliveira Xavier – funcionária da escola, apontada como a terceira vítima
Ao todo 11 pessoas feridas seguem internadas, segundo o militar.
A 10ª vítima – Antes de invadirem a escola os jovens mataram o tio de um deles, que havia descoberto todo o plano e tentado impedir a concretização do mesmo. Jorge Antônio Morais era proprietário de uma locadora de veículos próximo à escola.
Os atiradores
Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos – estudou na escola até o ano passado, quando tirado por “problemas”, segundo o secretário. Ele era sobrinho de Jorge Antônio
Luiz Henrique de Castro, de 25 anos – também foi aluno da escola.
O crime
Antes de entrar na escola, a dupla matou Jorge Antônio Morais, empresário e apontado como tio de Guilherme. Por volta de 9h30min, os dois atiradores pararam um veículo Chevrolet Ônix branco em frente à unidade de ensino. Em seguida, um dos homens desce do carro e entra na escola. Ele estava com uma mochila nas costas. Segundos depois, o outro jovem também entra no local. Além de mochila, ele carrega alguns objetos nas mãos.
Uma das hipóteses da polícia é de que eles tiveram o acesso facilitado por serem ex-alunos do local. Após matar a coordenadora pedagógica e outra funcionária da escola, os dois atiradores passaram a tomar como alvo os alunos. De acordo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, todos os disparos foram aleatórios.
Quando estavam prestes a entrar em uma sala com dezenas de estudantes escondidos com medo dos disparos, Guilherme e Luiz Henrique avistaram há cerca de dez metros agentes da Força Tática. Ainda de acordo com a política, neste momento eles cometeram suicídio. Há ainda a hipótese de que um dos jovens tenha atirado contra o comparsa e, em seguida, cometido suicídio. Contudo, a informação será confirmada somente com o laudo cadavérico.