Inquérito contra suspeito de abusar da sobrinha de 6 anos deve finalizar em 10 dias


Delegada Ana Cristina Bernardes

Deve ser concluído em 10 dias o inquérito da Polícia Civil para investigar o caso do desempregado Baltazar Cristiano Francisco, de 41 anos, suspeito de abusar sexualmente da própria sobrinha, de 6 anos, na casa onde eles moram, no Assentamento Maná, em Uberlândia. De acordo com a delegada responsável, Ana Cristina Bernardes, ele pode responder por dois crimes, mas as investigações seguem em segredo de justiça, por envolver menores de idade.

“São dois delitos no caso, seria o estupro de vulnerável que é a prática de ato libidinoso com menor de 14 anos, e também um delito previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), porque ele fez e armazenou imagens envolvendo pornografia infantil”, disse.

A vítima é uma menina de seis anos. Além dela, outras duas crianças podem ter sido abusadas, as irmãs menores da vítima, de 4 e 5 anos. É o que a Polícia pretende descobrir com os depoimentos dessa semana.

“Nós estamos aguardando pra ouvir a menor (vítima). E existe também uma suspeita de que a conduta também teria sido prejudicada quanto às outras duas irmãs dela menores. Então nós vamos fazer a diligência, no sentido de apurar toda essa situação, ouvir essas menores encaminhar para o exame de corpo de delito, enfim concluir as investigações no prazo de 10 dias”, afirmou.

De acordo com o boletim de ocorrência, Baltazar Cristiano Francisco foi preso no Assentamento Maná, em Uberlândia, depois que o pai da garotinha flagrou um vídeo do suspeito forçando a criança a fazer sexo oral nele. O vídeo estava no celular do suspeito, que é primo da menina.

O pai relatou à polícia que pegou o chip do aparelho celular do autor para ouvir música e visualizou um vídeo em que a criança fazia sexo oral em Baltazar. Além disso, o homem também aparece tirando a calcinha da menina. O documento ainda destaca que “o vídeo não mostra se houve a introdução do pênis na vítima, mas mostra o autor esfregando o órgão genital na criança”.

Para a delegada, a decisão sobre uma possível pena dará-se na fase judicial, se ele eventualmente for condenado.