A mãe do rapaz que foi covardemente agredido no Centro de Uberlândia veio para a cidade para ajudar na recuperação do filho. Rosivan Pinheiro de Souza, de 21 anos, quer justiça e espera melhorar logo para voltar ao trabalho.
Rosivan foi covardemente agredido e baleado à queima-roupa ao ser confundido com uma pessoa que estava em uma boate horas antes e teria se envolvido em uma confusão. Dois homens o abordaram na porta do trabalho, enquanto ele esperava o estabelecimento abrir, nas primeiras horas da manhã. O jovem trabalha como repositor em supermercado.
Ainda com as marcas da violência, o rapaz, que saiu do estado do Pará no ano passado, deixando a mãe e os quatro irmãos em busca de oportunidade de trabalho, escolheu Uberlândia para tentar uma vida melhor. Não imaginou que a cidade seria o lugar onde passaria uma das situações mais difíceis da vida.
Ele levou socos, pontapés e até tiros. Rosivan garante que não conhecia os suspeitos que o agrediram até desmaiar. Depois do apagão, ele acordou no hospital com dores e graves ferimentos. à nossa equipe ele disse ter pensado que iria morrer.
Denis Eduardo e Everaldo Silva foram presos em flagrante e a Polícia Civil trabalha nas investigações. No dia do crime, a TV Vitoriosa conversou com os agressores, que zombaram da situação.
Mesmo com o medo de que os homens sejam soltos, o jovem decidiu que não vai voltar para a terra natal. A mãe veio para buscá-lo, mas, confiante de que tudo não passou de um mal entendido, ele está decidido a ficar.
O paraense relata não ter mágoa, mas clama por justiça. Questionado sobre o futuro, com simplicidade, Rosivan demonstra a vontade de voltar ao trabalho e fala sobre os sonhos que pretende realizar.
Veja na reportagem de Marina Caixeta