MP denuncia acusado de matar radiologista que ofereceu carona pelo WhatsApp de SP a MG


Jonathan foi preso no Presídio de Frutal

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Frutal, no Triângulo Mineiro, denunciou à Justiça Jonathan Pereira do Prado pela morte de Kelly Cristina Cadamuro. Outras duas pessoas acusadas de receptar produtos do crime também foram denunciadas.

Nesta terça-feira, 21 de novembro, às 13h, os promotores de Justiça que assinam a denúncia farão coletiva com a imprensa.

A radiologista de 22 anos desapareceu dia 1º de novembro, quando saiu de São José do Rio Preto-SP com destino a Itapagipe-MG, com o acusado, para quem ofereceu carona por meio de um grupo de whats app. Ela viria para MG para encontrar com o namorado e tinha costume de dar carona. O namorado chegou a alertá-la para tomar cuidado na viagem.

Kelly Cadamuro foi assassinada e o corpo dela encontrado no dia seguinte, seminu e com a cabeça submersa em um córrego entre Itapagipe e Frutal, no Triângulo Mineiro. Ela foi morta por asfixia e estrangulamento.

Imagens da Praça de Pedágio em Fronteira, no Triângulo Mineiro, mostram a jovem passando sentido SP – MG e logo depois o carro retornando sentido SP somente com o homem ao volante. Jonathan foi preso no mesmo dia em São José do Rio Preto-SP. Outros dois homens foram detidos por receptação de peças do carro: pneus e aparelho de som.

Jonathan ficou preso no Presídio de Frutal apenas um dia até ser espancado por colegas de cela. Ele precisou ser transferido para uma cela isolada.

Ele foi indiciado pela Polícia Civil por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver e estupro após fazer a reconstituição da morte de Kelly Cadamuro em detalhes.