Polícia Civil prende homem que se passava por policial para aplicar golpes


Fonte: Divulgação/Polícia Civil

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 22, a Polícia Civil de Uberlândia anunciou a prisão de Fábio Firmino, de 40 anos, suspeito de estelionato na cidade. Ele se passava justamente por policial civil para aplicar golpes em suas vítimas e foi detido na cidade de Goiatuba-GO.

Segundo a delegada Juliana Acipreste, o suspeito se passava por policial civil e oferecia uma série de serviços para enganar suas vítimas.

“Era a inclusão de categoria em CNH sem precisar fazer prova, arrematar veículos em leilão com preferência, dar baixa em multas de veículos e também retirar veículos do  pátio que estão apreendidos”, explico Acipreste.

A delegada explicou que o suspeito conseguiu aplicar o golpe da seguinte forma: ele solicitou o pagamento antecipado às vítimas e marcou um dia e horário com todas na sede do Detran em Uberlândia. No entanto, acabou fugindo da cidade com o dinheiro. Foi a partir de uma denúncia feita por uma vítima que a Polícia Civil chegou até o suspeito.

Para conseguir sustentar a farsa, Fábio Firmino gostava de ostentar distintivos da Polícia Civil em fotos nas redes sociais, comentava as facilidades do cargo e até chegou a tirar foto com um bolo com a escrita “Polícia Civil” no dia do seu aniversário.

“Sempre ostentava um distintivo, carteira porta funcional, e falava das facilidades que ele tinha por ser servidor do Detran de Uberlândia. Então, as pessoas tiravam dúvidas e ele se mostrava muito prestativo, e cobrava pra efetivar um serviço como se fosse policial mesmo”, disse a delegada.

Juliana Acipreste aproveitou a ocasião para alertar a população que a Polícia Civil não presta qualquer tipo de serviço facilitador dentro do Detran e que até mesmo as vítimas podem responder por crimes caso se envolvam com esse tipo de golpe.

“Eu queria deixar claro que não existem essas facilitações. Todo serviço do Detran tem um trâmite legal. Caso esse trâmite não esteja sendo observado, pode ser que a pessoa incorra num crime também com o servidor que está agindo com desvio de conduta. Nesse caso, elas foram vítima de um estelionatário, mas elas também podem incorrer numa corrupção ativa, incorrer no crime de uso de documento falso. Então, podem ser vários crime que essa pessoa que tá comprando pelo serviço também pode responder”, disse.

Você confere a reportagem completa do caso no programa Chumbo Grosso desta quinta-feira, 23, às sete da manhã.

Informações: Rodrigo Silva