A Polícia Civil (PC) de Minas confirmou nesta manhã de sexta-feira, 3, a prisão do suspeito de matar a radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos. O corpo dela foi encontrado seminu em uma estrada de terra e com a cabeça dentro de um córrego, próximo ao KM 25 da rodovia MG-255, na tarde de ontem, dia de Finados.
Kelly participava de um grupo de caronas no WhatsApp e ofereceu carona a um casal saindo de Guapiaçu, no interior de São Paulo, com destino a Itapagipe-MG.
Familiares denunciaram o desaparecimento no dia 1º, quarta-feira, após o último contato de Kelly com a família, por volta das 19h, quando ela parou para abastecer o carro em um posto de combustíveis na BR-153, em Nova Granada-SP. O corpo foi achado em uma área rural entre as cidades de Frutal e Itapagipe, no Triângulo Mineiro.
A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou as investigações em conjunto com a PC de São Paulo. Imagens de uma praça de pedágio em Fronteira, no Triângulo Mineiro, mostram a jovem passando sentido SP – MG e logo depois o carro retornando sentido SP somente com um homem ao volante.
A PC confirmou a prisão do suposto assassino nesta madrugada. Ele ainda não teve o nome divulgado. Outros dois homens foram detidos em São José do Rio Preto-SP, um deles por ajudar o assassino a desmanchar o carro da vítima e outro por receptar os materiais, as quatro rodas mais o estepe e o som.
A calça da vítima foi achada a 3 quilômetros do corpo. A família reconheceu a vítima e as roupas que ela usava no dia do desaparecimento.
Kelly participava de grupo de carona no WhatsApp
A jovem Kelly Cristina participava de um grupo no WhatsApp composto por pessoas que costumam viajar entre Rio Preto, no interior de São Paulo e Itapagipe. Ela viria para Minas para visitar o namorado e combinou de trazer um casal desconhecido. Quando ela chegou no local combinado, somente o homem estava, a mulher teria desistido na última hora.
O corpo de Kelly foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Frutal, onde serão realizados exames que vão apontar a causa da morte e se a jovem foi vítima de violência sexual.
A Polícia Civil de Minas Gerais abriu um inquérito para investigar o caso que, até então, estava sob responsabilidade da corporação em São Paulo.