A Polícia Civil e o suspeito de matar a radiologista Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, fizeram a reconstituição do crime. A jovem foi dada como desaparecida depois que saiu de São José do Rio Preto-SP com destino a Itapagipe-MG para encontrar com o namorado. Ela deu uma carona para o suspeito, que conheceu em um grupo de aplicativo de celular.
Algemado e encapuzado, Jonathan Pereira do Prado foi levado até a estrada que liga Frutal a Itapagipe, em Minas Gerais, onde ele surpreendeu roubou e matou a estudante. Jonathan reviveu cada passo dos momentos finais de Kelly naquela noite. Uma policial civil fez o papel de Kelly Cristina. Durante duas horas, o suspeito que confessou o crime, mostrou para peritos policiais e jornalistas como tudo aconteceu.
O investigado contou que pediu para a estudante parar o carro e deu uma gravata, que deixou a jovem inconsciente. Ele ainda deu um soco no rosto da vítima e amarrou as mãos e o pescoço dela. Daí pra frente ele é quem começou a dirigir o veículo. Ela foi jogada no banco traseiro desmaiada. Ele a levou para uma estrada de terra, depois a arrastou por diversos metros em um pasto, ainda amarrada e desacordada. Segundo ele, foi nesta hora que a calça dela teria saído. Ele nega estupro.
Quando chegou em uma mata, a abandonou com parte do corpo dentro do córrego. Sem esboçar arrependimento ele ainda relatou que usou a claridade do celular para olhar o rosto dela. Como achou que a jovem estava morta, a jogou no rio.
Segundo a PC, Kelly tinha costume de oferecer carona pelo grupo de WhatsApp, mas o que ela não esperava era um dia encontrar um fugitivo da polícia, beneficiado por uma saidinha temporária, e que ele fosse seu último companheiro de viagem.