‘Estarrecido’, diz Zema sobre assassinato de pré-candidato em Patrocínio


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), publicou uma nota de pesar na manhã desta sexta-feira (25) sobre o assassinato de Cassio Remis (PSDB), pré-candidato a vereador de Patrocínio, no Alto Paranaíba, na tarde dessa quinta-feira (24). O chefe do Executivo estadual disse estar estarrecido com o fato e pediu a prisão imediata do suspeito.

“Estarrecido com o assassinato brutal do candidato a vereador em Patrocínio, Cássio Remis. É inadmissível que o ambiente político se transforme nisso. É preciso ter tolerância. Minha solidariedade à família dele. E para criminosos que agem com brutalidade: o rigor da lei e cadeia”, disse Zema.

O presidente estadual do PSDB, Paulo Abi-Ackel, afirmou que divergências políticas não justificam atos de tamanha brutalidade. “O PSDB-MG manifesta seu mais profundo repúdio à violência que se abateu sobre o Presidente Municipal do PSDB de Patrocínio, Cássio Remis. Nenhuma divergência política justifica a substituição do debate e das diferenças por meios violentos, ainda mais diante de vidas humanas”, ponderou.

A pré-candidata a prefeita de Belo Horizonte, Luisa Barreto, da mesma legenda de Remis, também lamentou a morte. “Ainda sem acreditar e extremamente chateada com a situação que ocorreu em Patrocínio-MG. É triste ver uma pessoa tão ativa e preocupada com seu povo ser assassinada por conflitos políticos. Meus sentimentos à família e aos amigos de Cássio Remis”, consternou.

Entenda

Cassio Remis fazia uma transmissão ao vivo nas redes sociais denunciando uma obra da prefeitura de Patrocínio que, supostamente, beneficiaria o comitê de campanha do atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Deiró Marra (DEM).

Durante o vídeo, o secretário de Obras do município e irmão do atual mandatário, Jorge Marra, de 60 anos, chegou ao local em uma caminhonete e tomou o celular do político. Depois disso, em frente à secretaria, eles tornaram a brigar e o autor sacou a arma e disparou na cabeça de Remis, que morreu no local.

Conforme o tenente-coronel Caixeta, da Polícia Militar de Patrocínio afirmou na manhã desta sexta-feira, o suspeito ainda está sendo procurado. De acordo com o policial, não há suspeitas de seu paradeiro.

O TEMPO