Juliano Modesto e defesa não comparecem à reunião sobre processo de cassação


Tiveram início nesta manhã de quinta-feira, 27, as audiências convocadas pelas comissões processantes no processo de cassação dos mandatos de 15 vereadores de Uberlândia.

Como há parlamentares afastados e cumprindo medidas cautelares que os impedem de entrar na Câmara, foi necessária autorização da Justiça para tal acesso.

Juliano Modesto, vereador afastado do Solidariedade (SD), foi o primeiro convocado para oitiva, mas não compareceu, bem como a sua defesa. Ele é acusado de esquema fraudulento que desviou milhões de reais no setor do transporte escolar na cidade e também por uso indevido de verba de gabinete com gráficas. A comissão que apura a cassação é formada pelos vereadores Antônio Carrijo (presidente), Gláucia da Saúde (relatora) e Misac Lacerda (membro).

O promotor de justiça Daniel Marotta foi ouvido como testemunha de acusação sobre os fatos apurados pelo Gaeco nas operações que envolveram os vereadores. São elas: “Má Impressão”, “O Poderoso Chefão”, “Torre de Babel” e “Guardião”. Ele deu um panorama geral, com exceção do que corre em sigilo, as provas testemunhais, documentais e periciais levantadas pelo Ministério Público.

Para Marotta, as provas são contundentes e inquestionáveis, mas foram repassadas para análise dos vereadores componentes das comissões.

Próximas oitivas

As próximas oitivas previstas são as de Alexandre Nogueira, o ex-contador da Câmara, Adeilson Barbosa e o ex-controlador Geral de Araguari, Simeão Antônio da Costa Júnior, para o período da tarde.

Além de Modesto e Nogueira, serão ouvidos Wilson Pinheiro, Isac Cruz (Republicanos), Vilmar Resende (PSB), Márcio Nobre (PSD), Doca Mastroiano (PL), Silésio Miranda (PT), Wender Marques (PSB), Ceará (PSC), Vico (Cidadania), Pâmela Volp (PP), Hélio Ferraz, o Baiano (PSDB), Rodi (PL) e Ronaldo Alves (PSC).

Mais informações em breve