Minas Gerais ganha novas rotas aéreas comerciais


Romeu Zema acompanhou voo inaugural, vindo de SP, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte

Minas Gerais ganhará novas rotas aéreas comerciais com a entrada no mercado da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA), companhia aérea do Grupo Itapemirim. O governador Romeu Zema acompanhou, na última quinta (1/7), a chegada da primeira aeronave ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, vinda de São Paulo/Guarulhos.

O batismo da aeronave ocorreu às 7h57, com o pouso no pátio do Aeroporto de Confins. Até junho de 2022, a ITA contemplará em sua malha 35 destinos, incluindo Belo Horizonte e Uberlândia.

“As novas opções de voos vêm em um ótimo momento, pois sabemos que a atividade do turismo foi muito afetada pela pandemia nesses últimos 18 meses e, com o avanço da vacinação, com certeza haverá recuperação e o setor vai passar por um crescimento muito grande. Esse novo modo de atender o cliente vai contribuir muito para que mais turistas cheguem a Minas Gerais e, com isso, vamos ter a oportunidade de ocupar mais nossos hotéis e toda a cadeia do turismo vai sair ganhando, gerando milhares de empregos”, apontou Romeu Zema.

Os voos da ITA serão feitos por aviões Airbus A320, com capacidade para transportar até 162 passageiros. São 18 assentos a menos em relação à configuração máxima do modelo, com customização para possibilitar mais espaço entre as poltronas, estando todas as fileiras de assentos dentro dos padrões da categoria A do selo Anac de conforto.

O governador também destacou a ampliação da malha aérea como diferencial para atrair mais investimentos a Minas Gerais.

“Concorrência sempre fez bem e quem ganha, no final, é o consumidor. Belo Horizonte precisa ter mais destinos conectados ao Aeroporto de Confins, porque isso significa também atração de investimentos. Quanto maior a malha aérea, maior a possibilidade de vinda de investimentos, aumentando o fluxo de turistas também”, disse.

Para Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), a diversificação de voos vai contribuir para estimular que mais pessoas viajem e conheçam o estado.

“A conectividade é importantíssima para o turismo acontecer, principalmente em um estado como Minas Gerais, com tantos atrativos turísticos. Então, mais uma companhia aérea significa mais turistas, mais pessoas chegando a Belo Horizonte, que é nosso hub hoje, mas também, a partir do modal terrestre, será possível fazer uma conexão ainda maior em todo o estado, que tem 853 municípios, contemplando as cidades barrocas, coloniais, além de outros destinos como nossos parques naturais, o Lago de Furnas, dentre outros”, afirmou.

Investimentos

Adilson Furlan, vice-presidente corporativo do Grupo Itapemirim, ressaltou a facilidade que a empresa tem para atuar em termos de ligação de destinos, por trabalhar também com operações rodoviárias no país, anunciando que deverão ser implantadas nove rotas em Minas até o final de 2021.

“Dentro da nossa proposta, de conforto, segurança e conectividade, identificamos a oportunidade para democratizar o acesso e fazer com que os passageiros possam conhecer as cidades históricas de Minas Gerais. Belo Horizonte é uma cidade importante e, à medida que ampliarmos a frota de aeronaves, nossa proposta e estratégia é, sim, aumentar o número de voos aqui. Consequentemente, a conectividade vai proporcionar que a gente traga esse multimodal começando por Minas Gerais. Identificamos nove rotas no estado. A conexão parte do Aeroporto de Belo Horizonte, e, para viabilizar isso, estamos trabalhando em conjunto com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) e com a Secult, porque existem questões regulatórias a serem observadas”, explicou.

Além da nova companhia aérea, o Grupo Itapemirim lançou, recentemente, alternativas no modal terrestre, no qual já opera. Em evento na Cidade Administrativa de Minas Gerais, em fevereiro, foi apresentado o serviço Dream Bus, com perspectiva de inclusão de mais de 30 veículos na frota, totalizando investimentos de aproximadamente R$35 milhões para todo o projeto, até o final de 2021. Inicialmente o serviço está nos ônibus da linha Belo Horizonte-Brasília/ Brasília-Belo Horizonte.

Fonte: Agência Minas