Foto: reprodução redes sociais
Família afirma que síndica não utilizou meios adequados para alertar moradores sobre possível vazamento de gás
Por Gilson Sousa | A família de Danielle, jovem de 22 anos vítima da explosão em um apartamento no bairro Shopping Park, em Uberlândia, em entrevista exclusiva a reportagem do V9 Vitoriosa se pronunciou nesta quarta-feira (17) para rebater informações que circulam nas redes sociais e em veículos de imprensa sobre a atuação da síndica do condomínio.
Segundo a família, a versão de que Danielle teria ignorado um aviso sobre risco de vazamento de gás não corresponde à realidade.
“Um dos boatos que estão circulando é que a síndica teria avisado no grupo de WhatsApp do condomínio e que a minha irmã não viu a mensagem. Isso é inverídico. O grupo do condomínio tem apenas um morador por unidade, e quem estava nele era a minha mãe, que no momento estava trabalhando. Danielle não fazia parte do grupo.”
Família contesta o fato de o grupo do aplicativo ter sido usado como meio oficial de alerta.
“O WhatsApp não é veículo oficial de comunicação em casos graves. Se há um vazamento de gás de grande importância numa unidade, o certo seria interfonar, bater de porta em porta ou até deixar avisos debaixo da porta. O condomínio não é gigantesco, havia como avisar todos de forma mais efetiva.”
Sobre a explosão, explicam que Danielle provavelmente já havia inalado gás antes de acender o fogão.
“Nem todas as pessoas conseguem perceber cheiro de gás. Ela tinha acabado de acordar, estava sonolenta, e possivelmente já havia inalado o gás, se acostumando ao odor. Quando foi esquentar algo no fogão, ao acender a chama, aconteceu a explosão.”
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A família lamenta que a situação esteja sendo usada para culpar a vítima, que segue internada em estado muito grave.
“O que a síndica passou para a imprensa é totalmente inverídico. O condomínio tem responsabilidade, porque havia meios de avisar de outra forma. É injusto culparem alguém que está numa cama, lutando pela vida, sem ter chance de se defender.”
Danielle não morava sozinha no apartamento atingido, mas com a mãe. A família reforçou que, por conta do abalo emocional, não pretende divulgar outros detalhes no momento ou dar entrevista por vídeo.
A produção entrou em contato com a síndica e até o momento da veiculação da matéria não obteve respostas sobre o que foi apresentado pela família.
