850 pessoas no Brasil aguardam um transplante de medula óssea para se curar da leucemia


Fonte: Fellipe Duarte/Reprodução TV Vitoriosa

Na última sexta-feira, 27, o programa Chumbo Grosso 2ª edição mostrou o caso do menino Matheus, de 9 anos, que está lutando contra uma leucemia pela terceira vez. Ele precisa de uma doação de medula óssea para se curar da doença, mas o garoto não é a única pessoa que está passando por essa situação.

De acordo com dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), aproximadamente 850 pessoas estão aguardando um transplante de medula no país. Em todo o país, 4 milhões de doadores estão cadastrados, sendo que em Uberlândia, 1568 pessoas realizaram o registro no hemocentro da cidade entre janeiro e outubro deste ano.

Apesar do grande número de registros, Adilson Botelho, gerente do hemocentro da cidade, afirma que a possibilidade de encontrar uma pessoa compatível ainda é muito baixa e que as chances aumentam quanto maior for o número de pessoas registradas.

“Considerando essa chance bastante pequena, quanto maior o número de doadores que tiverem cadastrados no banco de medula, maior é a possibilidade do paciente encontrar esse doador no banco”, disse.

O gerente do hemocentro ainda lembra que o procedimento para fazer o cadastro é bem simples e não traz nenhum tipo de prejuízo.

“É semelhante a uma doação de sangue. Quando se faz uma doação de sangue, o sangue é totalmente recomposto, e do mesmo modo, a medula. Quando a pessoa faz a doação, toda a medula óssea dela é reconstituída integralmente. Caso encontre algum paciente que seja compatível, aí o doador vai ser chamado pra fazer a doação propriamente dita”, explicou.

A funcionária pública Izabel Cristina foi uma doadora que conseguiu ajudar outra pessoa que sofria de leucemia. Ela já fazia parte do banco há 10 anos e em agosto deste ano, fez a doação para um paciente que era compatível.

“É uma gratificante você poder dar vida a outra pessoa. Nesse sentido, você ta dando a vida, por que já tem pessoa que não tem mais pra onde correr. Se elas não conseguem esse transplante, é muito triste, pois acabam morrendo”, disse Izabel

Informações no local: Camila Rabelo