Uma mulher contou à TV Vitoriosa um drama vivido e pede justiça. Ela conta que teve um parto traumático no Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia. A má experiência foi compartilhada por ela em uma rede social e logo várias outras mulheres a procuraram.
Segundo Flávia Queiroz, o local da cesariana infeccionou e ela ficou com cicatrizes na barriga. A vendedora tem quatro filhas e todos os partos dela, foram cesariana. Nos outros três transcorreu tudo normal, mas desta vez o que seria mais um momento de alegria, se transformou em um pesadelo. Ela ganhou a pequena Gabrielly no dia 26 de julho e até hoje sofre com dores físicas, mas principalmente psicológicas.
Segundo ela no momento do parto o médico lhe falou de alguns problemas. “Ele falou que a placenta estava grudada em alguns órgãos, que era pra eu estar ciente que teria que tirar um pedaço da minha bexiga ou eu poderia perder meu útero.”
Com dores insistentes no local da cirurgia Flávia procurou atendimento na UAI e teve uma surpresa. O médico plantonista olhou os exames de ultrassom e disse que não havia o problema mencionado na placenta. O médico do pré-natal também confirmou que estava tudo certo com a placenta. Ela disse que voltou no Hospital Municipal e não consta a informação no laudo do médico. “Por que ele mentiu? Isso é uma violência psicológica”, disse.
Flávia se emociona quando conta que não conseguiu ver a filha depois do parto por ordem do médico. Ainda de acordo com ela, o trauma maior é ver sua cirurgia infeccionada e as cicatrizes na barriga.
O post na rede social teve até o momento da reportagem mais de 18 mil curtidas. Quando outras mulheres entraram em contato com ela a revolta foi ainda maior.
A advogada de Flávia, Marielli Queiroz afirma que este não é o único caso. Segundo ela, outras mulheres passaram pelo mesmo problema e estão entrando na justiça.
Acompanhe na reportagem de Léo Carvalho
