O incêndio na Catedral de Notre-Dame comoveu o mundo e provocou uma onda de solidariedade, mas também ligou um sinal de alerta em países da Europa.
No Reino Unido, os britânicos se preocupam especialmente com o Palácio de Westminster, que, em quatro anos, teve 40 focos de incêndio controlados. O prédio foi quase todo destruído por um incêndio em 1834. Já na Espanha, o governo anunciou a revisão da instalação elétrica de centenas de prédios antigos.
Na França, a meta é recuperar a Catedral de Notre-Dame em cinco anos. E, pelo jeito, dinheiro não será problema. Centenas de milhões de euros, que chegam a quase R$ 3 bilhões, já foram doados.
Após incêndio, Notre-Dame ficará fechada de 5 a 6 anos
Localizada em Paris, Notre-Dame foi parcialmente destruída por um incêndio na última segunda-feira (15) e deve ficar fechada ao público por “cinco ou seis anos”.
O anúncio foi feito nesta quarta (17) pelo arcipreste-reitor da igreja, Patrick Chauvet. “Um segmento da catedral foi muito danificado por esse incêndio devastador”, disse.
A Notre-Dame é um dos monumentos mais visitados do mundo e tem 67 funcionários, cujo destino durante o período de fechamento ainda é incerto. As chamas destruíram o telhado da catedral e a “flecha”, torre mais alta da igreja, mas pouparam as relíquias e obras de arte abrigadas no templo.
Em discurso na última terça (16), o presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu reconstruir Notre-Dame em cinco anos, mas o prazo vem sendo tratado como “otimista” pela imprensa local.
Até o momento, magnatas e empresas já doaram mais de 1 bilhão de euros para a reforma da catedral, que é um dos principais símbolos de Paris e foi imortalizada no livro “O corcunda de Notre-Dame”, de Victor Hugo.
Fonte: Ansa Brasil
