Médicos questionam fim de residência no Hospital Municipal de Uberlândia


Com a mudança de gestão da Prefeitura de Uberlândia em 2017, o projeto de residência médica da Fundasus foi extinto juntamente com a Fundação. Cerca de 20 médicos que estavam fazendo especializações não vão continuar a extensão pelo programa da rede municipal de saúde. A alegação foi baseada na situação econômica da cidade. Veja nota à imprensa:

Um comunicado interno foi assinado pelo secretário de saúde e interventor da Fundasus,  que aponta a situação financeira da prefeitura, como um dos motivos para a suspensão das residências. A ex-diretora, Juliana Markus, afirmou que o município não tem custos com o projeto, pois ele é custeado pelo Ministério da Saúde.

Juliana ainda diz que no ano de 2015, o município recebeu via portaria um recurso de R$ 384 mil para custeio do programa. O projeto oferecia formação de médicos especialistas nas áreas de cirurgia geral, ginecologia, clínica médica e neonatologia em toda a rede de saúde do município.

A associação de apoio a residência médica de Minas Gerais, responsável pelo processo desses novos residentes fez um comunicado, informando que, a pedido da Fundasus, não será feita a convocação dos residentes aprovados. Todos candidatos receberão de volta o valor das inscrições.

Nota 
Diante dificuldade financeira herdada da gestão passada, a Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, não tem como assumir a contratação de novos residentes para o Hospital e Maternidade Municipal.

A administração atual recebeu o Hospital com 45 leitos desativados, sendo 10 de UTI e outros 35 de internação, equipamentos de imagens que estão parados, além de outros que funcionam parcialmente. Para solucionar estes problemas, a Secretaria de Saúde estima um aporte de R$ 4,6 milhões.