ONG lança campanha de arrecadação de fundos para concluir obras do Hospital do Câncer


A ONG Luta Pela Vida, que é parceira do Hospital do Câncer de Uberlândia, lançou, na manhã desta terça-feira (25) a campanha Juntos Pela Vida, que tem como objetivo arrecadar fundos, por meio de doações, para a conclusão nos novos anexos da unidade.

No 3º e 4º andares do Hospital do Câncer, serão instalados o centro de transplante de medula óssea e o centro cirúrgico do local. Quando concluídas, as novas instalações poderão suprir a demanda de até 1,6 mil cirurgias.

A capacidade atual de cirurgias do Hospital do Câncer é de apenas 400 por ano, o que resulta em uma fila de espera de até seis meses. O diretor Rogério Araújo disse que elas são fundamentais para o tratamento de qualquer paciente que esteja acometido pela doença.

“A gente sabe que o tratamento tem três pés: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Nós fizemos, basicamente, até hoje, radioterapia e quimioterapia, que estão no térreo. Nesse quarto piso, foi reservado, exatamente, um centro cirúrgico”, disse.

Para a conclusão do 3º e 4º andares do prédio do Hospital do Câncer, são necessários 10 milhões de reais, sendo que seis deles já foram arrecadados pela ONG Luta Pela Vida. Já o monte restante precisará vir a partir de doações da população, razão que levou o grupo a lançar a campanha.

Doações para compra de equipamentos

Além do dinheiro para a conclusão das obras, o diretor da Luta Pela Vida, Renato Pereira, disse que as doações também serão fundamentais para a compra do terceiro acelerador linear do hospital (aparelho fundamental para o tratamento de radioterapia).

“Uma vez concluída a obra civil, nós vamos entrar na fase dos equipamentos, que é um outro desafio. Mas a sociedade tem sido muito generosa conosco, e a gente tem certeza que vamos conseguir”, disse.

Esse acelerador linear tem custo total de oito milhões de reais, sendo que seis deles já foram arrecadados por meio de uma emenda parlamentar. O restante também precisará vir através de doações. O diretor acredita que o aparelho deve estar à disposição do hospital em, no máximo, dois anos.

Informações no local: Vinícius Lemos