Setembro Amarelo: acompanhamento da família é importante para evitar o suicídio


Fonte: Site Direito Diário

O Setembro Amarelo é o mês dedicado para a prevenção do suicídio não apenas no Brasil, mas no mundo todo. Em Uberlândia, o psicanalista Lúcio dos Reis e a psicóloga Raquel Lima costumam realizar reuniões onde o assunto é abordado.

Conversar a respeito do problema é fundamental, já que ele costuma ser um mal silencioso, pois as pessoas que possuem tendências suicidas não gostam de conversar sobre o assunto por medo ou desconhecimento. Por isso, é importante que familiares saibam identificar os principais sintomas, segundo Raquel.

“A depressão grave, a esquizofrenia, ela pode levar ao suicídio. E fatores como circunstâncias atuais, circunstâncias do passado. A hereditariedade também está incluída nesse caso também”, explicou.

Além de saber observar os sintomas, também é preciso observar qualquer mudança de comportamento.

“Tristeza profunda, isolamento, uma busca pela reclusão. Então, a família tem que estar atenta a isso. Agora, nem sempre esse tipo de sinal quer dizer que essa pessoa ta pensando em suicídio, mas é muito importante estar atento”, disse o psicanalista Lúcio dos Reis.

Ainda segundo Lúcio, é fundamental para que a pessoa com tendências suicidas procure ajuda de um profissional ou até mesmo de algum orientador espiritual, caso se sinta mais confortável. E a aproximação ainda é uma das melhores formas de ajudar aqueles que sofrem do problema.

“A gente tem muito a oferecer. E uma das melhores formas de fazer isso é se aproximar da pessoa, tentar ser amiga da pessoa e arrancar dela aquilo que são seus sentimentos”, disse Lúcio.

Relato de uma mãe

Em entrevista para a repórter Camila Rabelo, a mãe de um rapaz que suicidou em 2013, com apenas 21 anos, relatou tudo o que ocorreu com o filho. E também disse que o acompanhamento da família é importante para evitar o problema.

“Eles não querem tirar a vida, eles querem tirar a sua dor. Então eu peço, mães, famílias, cuidem de seus filhos, cuidem de suas famílias, porque não é fácil. Eu que sou mãe, que o meu filho se foi dessa forma, é um trauma que vou carregar pro resto da vida, então prestem atenção às famílias, por favor.”

Informações nos locais: Léo Carvalho e Camila Rabelo

https://www.youtube.com/watch?v=fU1B0M_xD2E

https://www.youtube.com/watch?v=2jUS_Ju0MFc