Operação Aqueronte mobilizou 390 agentes e cumpriu 49 mandados em sete cidades de Minas e São Paulo; 35 pessoas foram presas
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta quinta-feira (21), a terceira fase da operação Aqueronte, voltada ao combate de organizações criminosas atuantes em Araguari e com ramificações em Uberlândia, Sacramento, Uberaba, Araxá, Coronel Fabriciano e Praia Grande (SP). A ação mobilizou cerca de 390 agentes de segurança pública e resultou no cumprimento de 49 mandados de busca e apreensão e 35 prisões.
As investigações tiveram início após uma sequência de homicídios registrados em Araguari, em dezembro de 2024. Com apoio do Ministério Público, da Polícia Militar e da Polícia Penal, a operação se consolidou como uma das maiores ofensivas contra o crime organizado na região. Nas duas fases anteriores, foram cumpridos 13 mandados de busca, 19 prisões em flagrante e apreendidos armamentos, munições, veículos e R$ 82 mil em dinheiro.
Integração das forças de segurança
O chefe do 9º Departamento de Polícia Civil em Uberlândia, delegado Gustavo Henrique Ferraz, destacou que a operação representa um marco no enfrentamento ao crime organizado.
“O recado é claro: as forças de segurança pública de Minas Gerais estão unidas, coesas e determinadas a impedir que organizações criminosas se instalem em nosso território”, afirmou.
Já o delegado regional em Araguari, Rodrigo Luis Fiorino Faria, reforçou a presença do Estado.
“Essa integração mostra a força do Estado. Em Minas Gerais, não haverá espaço para o crime organizado”, disse.
Estrutura da operação
A ofensiva contou com o emprego de 190 policiais civis, 170 militares e 30 policiais penais, além de 130 viaturas e duas aeronaves. Durante as ações, foram apreendidos uma arma de fogo, 17 munições, dois rádios de comunicação, porções de maconha e cocaína, além de R$ 9 mil em dinheiro.
O inquérito policial referente à terceira fase da operação segue em andamento e será concluído após a análise do material apreendido. Os presos foram encaminhados ao sistema prisional e permanecem à disposição da Justiça.
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