Empresa de Patrocínio é investigada por fraude em venda de respiradores


(Imagem: Dino)

Na manhã desta terça-feira, 28, a Polícia Civil (PC) deflagrou a Operação Forrest Bird em Patrocínio para investigar fraudes na compra de respiradores mecânicos pela Unimed Belém, no estado do Pará. Três suspeitos foram presos em Minas Gerais e São Paulo.

De acordo com a apuração policial, médicas da cooperativa compraram oito respiradores para usar no tratamento de pacientes com covid-19. Os materiais foram vendidos por uma empresa de Patrocínio, que recebeu R$600 mil antecipadamente, mas não entregou os produtos e nem restituiu o valor pago. Após as investigações, policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão no município, inclusive na sede da empresa que vendeu os produtos.

(Imagem: Polícia Civil/Divulgação)

Três suspeitos foram localizados por suspeita de envolvimento na venda dos respirados. Um deles, de 43 anos, em Patrocínio e os outros dois em São Paulo. O trio foi preso e encaminhado para o Sistema Prisional, onde ficarão à disposição da Justiça. Eles podem responder por estelionato.

Em nota enviada ao V9, a assessoria da Unimed informou que acompanha com atenção  os desdobramentos da operação. Eles esclareceram também que a Operadora de Saúde se sentiu lesada, pois pagou 50% do valor de contrato, mas não recebeu o produto.

Confira a nota na íntegra:

“Informamos que a Unimed Belém acompanha com atenção os desdobramentos da operação conjunta entre as polícias civis do Pará, São Paulo e Minas Gerais realizada na terça-feira, 28, que apura a compra de oito respiradores mecânicos junto à uma empresa sediada na cidade de Patrocínio (MG).
Esclarecemos que a Operadora de Saúde se sentiu lesada, pois pagou 50% do valor de contrato, mas não recebeu os aparelhos e nem teve a quantia ressarcida. Recorremos às autoridades competentes sobre a situação, pois confiamos no trabalho das instituições de defesa da sociedade.
Afirmamos, ainda, que a Unimed Belém segue disposta a contribuir com as autoridades à frente desta investigação.”