Menina de 13 anos era estuprada há 1 ano e mantida como ‘esposa’ pelo avô, em Uberlândia


“Como ele não tinha esposa, eu servia de neta e esposa dele.” Este relato é de uma adolescente de 13 anos, que conseguiu fugir do avô, de 55 anos, na noite desta quinta-feira, 15 de novembro, quando ele disse que tiraria a virgindade dela.

A garota correu para a rua gritando por socorro e foi acolhida por vizinhos. Ela disse que era estuprada há um ano pelo avô, que é tutor dela desde que a menina tinha 5 anos de idade.

Conforme denunciado à Polícia Militar (PM), ele a obrigava a fazer sexo oral e anal. Preso e já no ‘cofre’ da viatura, ele conversou com nosso repórter e confessou todo o crime. O relato é impressionante.

“Eu fazia essas coisas com ela, mas eu nunca pus dentro dela. Quando eu gozava era nas pernas dela. O meu …”(órgão genital)”… não endurece. Inclusive eu tinha esposa, mas há uns dois meses ela foi embora.”

Questionado se ele não se preocupava com a menor, que é do sangue dele e ele tinha a responsabilidade de cuidar dela e protegê-la, ele disse: “Eu tive no médico, ele fez uns exames e falou que se eu quisesse fazer essas coisas tinha que tomar aquele remédio”, disse.

Com a autorização da conselheira tutelar falamos com a menor. A menina diz que ele a aliciava com carícias pelo corpo e pedia pra ela colocar roupas curtas. “Essa era a forma mais fácil de ele me levar pra cama dele.”

Uma tia da menina, que mora em Tupaciguara a convidou para morar com ela este ano. Porém o avô ofereceu dinheiro à neta para ela não ir embora. “Ele fez chantagem emocional e me deu R$ 100 pra não ir. Eu continuei morando com ele e levando isso que ele faz comigo.”

O homem foi preso em casa, no Bairro São Jorge. Ele era tutor da neta desde que ela tinha 5 anos, porque a mãe da menina é usuária de drogas e mora em outro estado.

A neta afirma ainda que o avô é pedófilo e gosta apenas de meninas menores de 14 anos. No celular do preso havia várias fotos de adolescentes.

O caso foi encaminhado à Polícia Civil. O portal V9 não divulgou o nome e a imagem do preso para preservar a identidade da vítima, devido ao grau de parentesco entre eles.