Quatro são presos com as “amarelinhas do Dom”: 421 papelotes de cocaína, maconha e R$ 1,6 mil


Imagem: Léo Carvalho / TV Vitoriosa

Quatro jovens foram presos suspeitos de tráfico de drogas no Bairro Dom Almir, em Uberlândia, com uma grande quantidade de drogas e dinheiro. São 421 papelotes de cocaína, 25 porções grandes de maconha e R$ 1.657,80 em dinheiro.

De acordo com a PM, um dos presos é o responsável direto pelo gerenciamento de uma das biqueiras das imediações do bairro. Os quatro presos, de 19, 25, 29 e 31 anos, já possuem passagem pela polícia. Eles tinham um esquema especial de comercializar a droga, embalada com plástico amarelo, e tinha até um funk específico para a quadrilha. Na viatura da PM, eles ainda mandaram um recado para a população, dizendo que, em breve, estarão de novo na “favela”.

A PM chegou aos suspeitos durante patrulhamento preventivo. Uma denúncia anônima indicava que estaria ocorrendo tráfico de drogas dia e noite na Avenida Bittencourt Afonso da Costa. Dois indivíduos, ambos  pardos, um magro de aproximadamente 1,70 de altura e o outro de aproximadamente 1,75 de altura, barbudo e meio gordinho.

Foi desencadeada, então, uma operação policial para verificar. A residência foi cercada e, ao bateram no portão social de entrada, os policiais militares foram recebidos por uma moça de 29 anos. Ela apresentou-se nervosa e autorizou a entrada da PM no local.

Os demais indivíduos, de 19 anos, 25 e 31 anos, estavam dentro do imóvel, onde foram localizados um tablete grande de maconha e um pote de vidro contendo várias folhas de maconha. No quintal do imóvel uma plantação pequenada droga. Ainda, 41 papelotes de cocaína, um rádio de comunicação de longa frequência, sintonizado no canal de comunicação da policia militar, R$ 1657,80.

Na garagem, por trás de uma pilha de tijolos havia um revólver calibre .38, com 05 munições do mesmo calibre e intactas, enrolado em um pano. Os jovens de 19 e 25 anos assumiram a propriedade do entorpecente e disseram que o homem de 31 e a mulher de 29 não tinham envolvimento com o tráfico. Todos alegaram desconhecer a arma e que poderia ser de qualquer pessoa que esteve no imóvel em uma festa na noite anterior.

Foi dada voz de prisão a todos os envolvidos e encaminhados à delegacia.

Repórter no local: Léo Carvalho