Procurador Geral de Justiça classifica Gaeco de Uberlândia como um dos mais atuantes do Brasil


O Grupo de Ações Especiais de Combate ao Crime Organizado – Gaeco de Uberlândia, foi elogiado e classificado como um dos mais atuantes do Brasil pelo Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, que esteve ontem na cidade.

Antônio Sérgio Tonet (foto) participou da reunião a portas fechadas, para reforçar a autonomia do Gaeco em Uberlândia. Foi apresentado ao procurador da justiça um relatório de toda a atuação do grupo na área criminal. “Eles me apresentaram um relatório, desses 2 anos principalmente, da minha gestão, muito produtivo. O mais producente em todo o estado. E os números estão aí pra demonstrar isso.”

Em entrevista coletiva, Tonet também falou das críticas, denúncias e manifestos feitos por deputados, policiais, empresários e até a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Minas, sobre possíveis irregularidades e excessos nas operações deflagradas pelo Gaeco.

“Quando uma instituição se propõe a investigar e apurar crimes é evidente que há rescaldos, e nós não podemos controlar o pensamento e atitude de outras instituições, às vezes atingidas. Mas o que eu posso assegurar é que os promotores estão tranquilos são promotores maduros e experientes. A instituição está apurando estas denúncias, aliás a Corregedoria já apurou e arquivou. Na minha atribuição criminal a representação também foi instruída, apurada e arquivada. Então nós estamos muito tranquilos com relação ao procedimento corretos dos promotores do Gaeco de Uberlândia”, disse.

A reunião entre os promotores do Gaeco e o procurador geral avaliou as operações deflagradas pelo grupo em Uberlândia, num total de 21 operações. Sem contar os desdobramentos, que culminaram em apreensões de pelo menos duas toneladas de drogas, mais de 100 armas, e quase 500 pessoas presas por meio de mandados judiciais.

Recentemente uma audiência pública proposta pelo deputado Arnaldo, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, levou o assunto a plenário reforçando. com o respaldo da procuradoria geral, os promotores mantém total autonomia para dar sequência às operações que já foram deflagradas e outras que possam vir acontecer.

Segundo o promotor Daniel Marotta Martinez dos 23 policiais, 22 foram condenados, inclusive com a perda de cargo. O que demonstra um índice altíssimo de condenação, ou seja, um trabalho responsável, que é feito em cima de provas e de fatos. “O Gaeco incomoda tanto em Uberlândia, porque nós apuramos fatos doa a quem doer. Nós não estamos aqui para investigar o varejo do crime, a criminalidade comum. Nós investigamos a criminalidade organizada e nós sabemos que ela tem braços na política, na polícia, nas empresas públicas, nas grandes empresas.”

Veja na reportagem de Carlos Vilela